Após relatos da inclusão de um livro “sexualmente explícito” no currículo das escolas do Oregon, EUA, pais pediram a substituição do Conselho Escolar local. Até agora, pelo menos dois professores já organizaram atividades onde se discutem atos sexuais.
“Para os alunos ausentes, a instrução é que escrevam um conto de um ou dois parágrafos. Essa história deve ser de uma fantasia sexual sem penetração e sem sexo oral, para a não transmissão de uma DST — doença sexualmente transmissível”, diz o sistema de gerenciamento de aprendizado on-line.
De acordo com o Fox News, a tarefa “Fantasy Story” vale 10 pontos e pede aos alunos para que levem alguns ítens para a sala de aula, como velas, óleos de massagem, músicas românticas, penas e óleo aromatizado.
‘Errado e repugnante’
O pai de uma aluna do Ensino Médio, Justin McCall, disse que sua filha mais velha revelou que a tarefa foi realizada em sala de aula e que o professor pediu aos alunos que escrevessem sobre os itens sexuais em um pedaço de papel. Depois o professor passou um chapéu para recolher os papéis.
A classe “Saúde 2, Sexualidade Humana” passou por uma análise mais minuciosa onde se descobriu que os alunos também receberam uma tarefa chamada: "Com quem você faria isso".
O projeto envolvia uma roda giratória virtual rotulada com categorias sexuais. Os alunos foram supostamente instruídos a responder quando a roda parasse e escrever as iniciais da pessoa com quem teriam o ato sexual.
“Minha filha me disse que as opções estavam literalmente no quadro: penetração anal, sexo oral, lamber a orelha, beijar e sexo vaginal”, disse o pai ao chamar a tarefa de "errada e repugnante".
Um coordenador da escola tentou falar com a filha de McCall sobre os incidentes, mas foi direcionado ao advogado da família. O Distrito Escolar foi procurado para responder sobre tais tarefas, mas não retornou o pedido, conforme a Fox News.
Enxurrada de reclamações
Ainda de acordo com o veículo, houve uma enxurrada de outras reclamações dos pais, que levaram a pedidos de nova liderança no Conselho Escolar de Eugene, que realizará eleições em maio.
Caso a liderança permaneça a mesma, um grupo de pais está batendo de porta em porta e montando mesas do lado de fora das escolas distritais para coletar assinaturas dos reclamantes.
Os pais também reclamaram que não tiveram acesso ao currículo escolar ou plano de estudos antes do início das aulas. Depois do incidente com as aulas sobre sexo explícito, uma mãe tirou o filho da escola e disse vai educá-lo em casa.
Inversão de valores
Por outro lado, em Utah (EUA), um pai pede a retirada da Bíblia de uma escola pública, alegando de forma insana que algumas passagens são supostamente ofensivas.
Ele reagiu às críticas sobre os livros com conteúdos pornográficos e as aulas que falam abertamente sobre sexo: "Tire essa pornografia de nossas escolas”, disse sobre a Bíblia e defendeu os livros que foram banidos das bibliotecas escolares por serem considerados “obscenos para crianças”.
O pai tentou criticar a Bíblia dizendo que “é um dos livros mais cheios de sexo” e ainda alegou que o livro sagrado viola o código do estado de Utah.
“Incesto, onanismo, bestialidade, prostituição, mutilação genital, felação, estupro e até infanticídio", escreveu o pai ao criticar, inclusive, os versículos com as palavras de Jesus referindo-se à fornicação e ao adultério.
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