A organização católica 'Cavaleiros de Colombo' e o grupo de defesa dos Direitos Humanos 'Em Defesa dos Cristãos' lançaram uma campanha nacional de anúncio em emissoras de televisão norte-americanas esta semana, pedindo ao Departamento de Estado dos EUA que classifique o tratamento dado pelo Estado Islâmico aos cristãos como um "genocídio".
O comercial de 30 segundos, que estreou na última quarta-feira (24), é composto por imagens que mostram como os cristãos e outras minorias religiosas estão sendo horrivelmente tratados pelo Estado Islâmico (EI) no Oriente Médio. O comercial está sendo executado no período da manhã pela MSNBC e também está executando na parte da manhã, durante o dia e no horário nobre na Fox News. O anúncio está programado para ser executado também durante este fim de semana, mas pode ser prorrogado.
O anúncio mostra vídeos do Estado Islâmico destruindo cruzes e mosteiros e também usa filmagens feitas pelo próprio grupo terrorista, quando este executou os 21 cristãos coptas, usando macacões laranja em uma praia na Líbia, em fevereiro do ano passado (2015).
O comercial também destaca as declarações feitas pelos candidatos presidenciais Senador Ted Cruz (Texas), Senador Marco Rubio (Florida), e a ex-Secretária de Estado e democrata de vanguarda Hillary Clinton, nas quais ambos classificam a campanha do Estado Islâmico contra as minorias religiosas (incluindo os cristãos), como "um genocídio".
"Não é uma questão partidária. Ted Cruz e Marco Rubio têm declarado genocídio. Hillary Clinton também tem feito o mesmo. A maioria [55%] do povo americano concorda com isso", afirma a narradora do comercial. "Isto é o que os cristãos e outras minorias religiosas estão enfrentando nas mãos do Estado Islâmico no Oriente Médio. Mas, o Departamento de Estado ainda não classificou este extermínio como ele realmente é. Agora é hora de agir".
O comercial termina, convidando os telespectadores a assinarem uma petição que foi lançado oficialmente na última quarta-feira (24) no site 'StopTheChristianGenocide.org' e desafia também o Secretário de Estado, John Kerry, A finalmente rotular o "extermínio" atroz das minorias religiosas pelo Estado Islâmico com um genocídio.
Clique no vídeo abaixo para conferir o comercial:
A petição, que já foi assinada por cerca de 25.000 pessoas, lista atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico contra as minorias religiosas, como assassinatos em massa, tortura, sequestros extorsivos, escravidão sexual, estupro sistemático de meninas e mulheres, conversões forçadas ao Islã, destruição de antigos locais e artefatos sagrados para os cristãos e o assassinato de líderes cristãos, como prova de que um genocídio está ocorrendo pelas mãos do grupo terrorista.
Por causa das ações do Estado Islâmico, centenas de milhares de pessoas no Iraque e na Síria foram deslocadas de suas casas e agora vivem como refugiadas ou pessoas deslocadas internamente.
A petição foi assinada por um certo número de cristãos proeminentes, incluindo o líder da Comissão de Ética da Convenção Batista do Sul, Russell Moore, o presidente da Associação Nacional de Evangélicos, Leith Anderson, e o Presidente da Associação Católica de Aproximação pelo Bem-estar do Oriente, cardeal Timothy Dolan, além dos produtores de Hollywood, Mark Burnett e Roma Downey, o professor de Direito da Universidade de Princeton, Robert George, o candidato presidencial republicano e governador de Ohio, John Kasich, o advogado de Direitos Humanos, Nina Shea, os autores Eric Metaxas, Johnnie Moore e muitos outros.
"Eu acho que muita gente entende que esta é uma questão muito importante", disse o Vice-presidente de Mídia, Pesquisa e Desenvolvimento dos 'Cavaleiros de Columbus', Andrew Walther ao 'Christian Post', na última quinta-feira.
"O Parlamento Europeu classificou a ação do Estado Islâmico como genocídio, o Papa Francis também chamou de genocídio, a Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional, todos eles têm dito que os cristãos e outras minorias religiosas ali estão enfrentando um genocídio", Walther continuou. "Eu acho que esta é uma distinção importante, não só por causa das implicações legais que eu entendo que podem ocorrer com uma designação de genocídio, mas também realmente ajuda a dimensionar a história com a gravidade que ela realmente tem".
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