Ken Williams, pastor da Bethel Church na Califórnia (EUA), é testemunho vivo de que é possível construir a verdadeira identidade em Jesus, e não na sexualidade.
Casado e pai de quatro filhos, ele conta sua história no livro The Journey Out: How I Follow Jesus away from Gay (“A Jornada: Como Segui Jesus e Deixei de Ser Gay”, em tradução livre).
Ken Williams começou a ter conflitos com sua sexualidade na infância, quando sentia que não “se encaixava” com outros meninos por causa de seu tamanho e falta de habilidades nos esportes. Somado a isso, ele foi exposto a “pornografia gay hardcore”, que o levou a um caminho destrutivo.
“O que testemunhei me fez perder o respeito pelos homens”, disse Williams ao The Daily Signal. “Obviamente, eu não vou descrever o que vi, mas... É pior do que você esperaria. Desonra e degradação foi o que testemunhei.”
Na mesma ocasião em que meninos o mostraram a pornografia gay, alguns deles começaram a “tocá-lo”, despertando nele uma luta contra o sentimento de vergonha.
Williams entregou sua vida a Jesus com apenas 8 anos de idade, mas teve dificuldades em entender a Deus no contexto de suas experiências.
Com isso, ele buscou sua identidade em outros homens. “Aquela busca por me encontrar em outra pessoa se tornou sexualizada, porque minha primeira sexualização foi nas mãos apenas de homens”, ele explicou.
Aos 17 anos, enfrentando também pensamentos suicidas, Williams finalmente conversou com alguém — um pastor de jovens. Encorajado pelo pastor, ele também se abriu para seus pais. “Nós choramos, conversamos e tudo mais”, disse ele. “Minha vida começou naquele momento”.
“Muitas pessoas, especialmente na experiência LGBTQ, ficam presas nessa vida por décadas porque nunca sentiram um lugar seguro para compartilhar tudo. E como sabemos pelas Escrituras, confesse seus pecados uns aos outros para que você possa ser curado”, explica Williams.
Deus tem a solução
Ele passou por vários anos de terapia para lidar não apenas com a homossexualidade, mas outras questões que o levaram a esse ponto, como o abuso sexual e a pornografia.
Grande parte da cura de Williams aconteceu por ele estar convencido da bondade de Deus.
“Se Deus deu instruções nas Escrituras sobre a sexualidade, e se Ele disse que a homossexualidade não é tolerada, é considerada pecado, então Ele deve ter uma solução para isso. Porque Ele não é louco, Ele é bom. Ele não é diabólico. Então, se Ele disser que algo está errado, certamente, Ele terá uma solução”, disse Williams.
Ele lembra que seu processo não aconteceu “da noite para o dia”. Ele passou a se envolver na igreja e experimentar a “transformação pela renovação” se sua mente. “Percebi em quantas mentiras havia acreditado”, disse.
Williams também defende que a Igreja deve se opor às leis que impõem a ideologia de gênero. “Somos considerados vilões porque somos contraculturais. E isso, obviamente, não é o nosso coração. Mas não consigo aceitar uma visão de mundo que diga que se alguém experimentou confusão sobre sua sexualidade, ou teve um desejo homossexual, essa pessoa é desse jeito, porque sei que isso não é verdade”.
Ele disse que o livro é para pessoas que “querem uma saída” do estilo de vida LGBT.
“Não estou falando para as pessoas que estão satisfeitas com a vida LGBTQ”, explicou ele. “Para aqueles que pensam ‘isso parece impossível’, ‘eu me sinto desconectado de Deus por causa disso’, estou dizendo: não tem que ser assim.”
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