Pastor é proibido de orar com time antes dos jogos

A equipe de futebol americano Tigers foi impedida de orar com o pastor, após a reclamação de ateus.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: segunda-feira, 22 de outubro de 2018 às 18:19
Pastor Russell Davis orando com time de futebol do ensino médio nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)
Pastor Russell Davis orando com time de futebol do ensino médio nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Como tradição, um time de futebol americano nos Estados Unidos se reunia com um pastor para orar antes dos jogos. No entanto, após a reclamação de ateus, o líder cristão foi impedido de manter o hábito.

A equipe do Tigers do Condado de Dawson, na Geórgia, costumava orar com o pastor Russell Davis antes de todos os jogos do ensino médio. Isso acontecia até que um vídeo com o momento de oração viralizou nas redes sociais.

No vídeo, Davis orou para que os jogadores reconhecessem o propósito de Deus em suas vidas.

“A Palavra diz que compeliram [Simão] a carregar a cruz, então Jesus foi para o monte e ganhou a vitória na cruz”, orou o pastor, segundo as imagens. “O objetivo de vocês esta noite não é morrer na cruz, não é morrer no campo de batalha. Estamos chamando vocês hoje para carregarem a cruz [uns dos outros]”.

Depois que o vídeo se espalhou, a organização ateísta Freedom From Religion Foundation enviou uma carta ao distrito escolar exigindo que o pastor fosse demitido.

“As escolas não podem nomear ou contratar um capelão, procurar um líder espiritual para os estudantes ou ter um voluntário ensinando aos filhos de outras pessoas que o caráter se baseia nas crenças religiosas, porque as escolas públicas não podem promover a religião”, diz um trecho da carta.

O distrito escolar respondeu com um memorando informando que a equipe e os voluntários não iriam mais orar com os alunos.

“O distrito está comprometido em cumprir os princípios estabelecidos na Primeira Emenda, incluindo a Cláusula de Estabelecimento, protegendo os direitos dos estudantes de exercerem seus direitos de liberdade religiosa segundo a Constituição”, escreveu o advogado do distrito, Philip Hartley.

“O superintendente conversou com os envolvidos e está confiante de que qualquer oração no ambiente escolar que envolva estudantes será voluntária, iniciada pelos estudantes e dirigida pelos estudantes, a fim de proteger os direitos de todos os alunos no distrito”, Hartley acrescentou.

Por outro lado, o ativismo dos ateus não impediram que a tradição de fé continuasse. De acordo com o jornal Dawson County News, a equipe continuou mantendo as orações antes dos jogos.

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