Enquanto muçulmanos radicais estão perseguindo milhares de cristãos na Nigéria, grande parte do mundo ocidental sabe pouco sobre essa realidade. Mas o Rev. Johnnie Moore e o Rabino Abraham Cooper esperam mudar isso.
Moore e Cooper, dois defensores dos direitos humanos mundialmente reconhecidos, são os co-autores do livro “The Next Jihad: Stop the Christian Genocide in Africa” (“A Próxima Jihad: Pare o Genocídio Cristão na África”, em tradução livre), resolveram se unir para aliviar o sofrimento de cristãos que são mortos pelo jihadismo islâmico.
O rabino e o pastor se juntam ao programa para explicar o que está acontecendo com os cristãos na Nigéria e por que eles escolheram se reunir para lançar luz sobre uma situação que a mídia em grande parte não está cobrindo.
“É um tipo de sofrimento que vem acontecendo nas sombras e o mundo precisa despertar para isso”, disse o pastor Moore ao The Daily Signal Podcast. “O governo nigeriano, uma democracia, uma aliada dos Estados Unidos, não está cuidando de seu povo, e estamos dizendo: Basta! A Nigéria precisa agir agora!”
O pastor e o rabino foram à Nigéria em fevereiro de 2019, antes do mundo vivenciar o lockdown por causa da pandemia de Covid-19. Juntos, mesmo um sendo cristão e outro sendo judeu, eles ouviram pessoalmente os relatos das vítimas de perseguição religiosa.
“Eu disse ao reverendo Moore: ‘Johnnie, temos que ir para a Nigéria’. Não é o lugar mais fácil de ir, mas sentimos que precisava acontecer uma transformação de manchetes ocasionais para dar um rosto humano ao sofrimento”, disse Cooper.
O rabino vincula a negligência da mídia com os casos a uma verdade defendida por Josef Stalin durante a Guerra Fria, nos tempos do Holocausto: “Uma morte é uma tragédia, um milhão de mortes é uma estatística”.
“Por isso, colocar um rosto humano em um problema é o principal motivo pelo qual fomos lá”, explica Cooper. “Fizemos um compromisso com eles de que seriam ouvidos e vistos”
Cooper também acredita que Deus espera que as pessoas de fé estejam envolvidas diante do sofrimento de seus irmãos. “Como pessoas de fé, sentimos e esperamos uma obrigação moral mais profunda para agir, e não só de considerar isso em termos geopolíticos”.
O rabino disse ainda que decidiu se unir ao pastor Moore porque viu nele não só um “homem de fé”, mas também uma “pessoa de ação”. “Eu acredito que colocar as questões teológicas — elas não são inconsequentes — mas colocando isso de lado, Deus quer que façamos o bem. Encontramos parceiros para fazer o bem e podemos descobrir uma maneira de trabalhar juntos”, afirma.
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