“Pornografia prejudica a compreensão saudável do sexo”, alerta grupo religioso

Quase metade dos australianos entre 9 a 16 anos de idade são expostos regularmente à pornografia.

Fonte: Guiame, com informações do Christian InstituteAtualizado: sexta-feira, 11 de agosto de 2023 às 16:24
Pornografia prejudica a adolescência. (Foto representativa: Unsplash/Andrew Neel)
Pornografia prejudica a adolescência. (Foto representativa: Unsplash/Andrew Neel)

De acordo com o The Christian Institute, quase metade dos australianos entre 9 a 16 anos de idade são “expostos regularmente à pornografia”. A observação foi feita por uma jornalista a um comitê de políticos do país.

Jess Hill falou ao Comitê de Referências de Assuntos Jurídicos e Constitucionais da Austrália, sobre sua investigação quanto às leis de consentimento sexual atuais e as propostas que visam confrontar a pornografia, mas que foram consideradas irrelevantes.

“É difícil ver o quanto isso é prejudicial como uma educação cultural”, ela disse. O grupo de liberdade religiosa Australian Christian Lobby destacou que a pornografia promove “agressão, coerção e violência física” e “prejudica uma compreensão saudável do consentimento sexual na sociedade australiana”.

‘Educação do consentimento’

O Comitê ouviu que 1 em cada 5 mulheres australianas com mais de 15 anos sofrerá violência sexual durante a vida, enquanto os homens de 15 a 19 anos representaram as taxas mais altas de ofensas em qualquer faixa etária.

Além disso, o grupo alertou que a 'educação do consentimento' nas escolas não deve envolver conteúdo explícito. Eles sugeriram os seguintes avisos: “Isso pode encorajar a sexualização precoce entre os alunos e potencialmente até contribuir para problemas relacionados à cultura do consentimento sexual". O Comitê deve apresentar um relatório em setembro.

‘Conteúdo explorador, abusivo e ilegal’

Em junho, o governo do Reino Unido anunciou uma revisão da regulamentação da pornografia para eliminar quaisquer lacunas que permitam conteúdo online “explorador, abusivo e ilegal”.

A revisão, que não deve ser concluída antes do final do ano, deve abordar os regimes separados que cobrem material pornográfico online e offline para garantir que quaisquer restrições sejam aplicadas de forma consistente.

Além disso, a revisão vai considerar como melhor alertar as crianças sobre os perigos da pornografia.

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