Preocupado com a situação dos cristãos perseguidos, o príncipe britânico Charles está apoiando organizações que acolhem os seguidores de Cristo e se ofereceu para abrigar os refugiados do Oriente Médio.
Muitos cristãos foram forçados a fugir de suas casas pelos conflitos na Síria e pelo domínio do grupo terrorista Estado Islâmico. Para combater essa realidade, o príncipe fez uma generosa doação à organização Ajuda à Igreja que Sofre.
Além disso, o jornal britânico Daily Mail informou que o príncipe de Gales abriu as residências reais Birkhall, na Escócia e Clarence House, em Londres, para receber os refugiados.
“Ouvi relatos sobre sequestro em massa de cristãos em partes da Síria e do Iraque. Meu temor é que eles sejam expulsos de territórios bíblicos”, disse Charles em um pronunciamento divulgado pelo jornal Fala Brasil.
“É inacreditável que mais de 70 anos depois do fim da segunda guerra mundial ainda existam crimes de intolerância religiosa e tanta perseguição no mundo”, o príncipe acrescentou.
Segundo um levantamento feito pela organização Missão Portas Abertas, o aumento da perseguição tornou 2016 o pior ano da história para os cristãos. Os seguidores de Jesus Cristo não têm liberdade em mais de 40 países muçulmanos, onde mais de 1.300 igrejas foram atacadas ou destruídas.
Charles e sua esposa Camila, a duquesa da Cornualha, se encontraram com o papa Francisco nesta terça-feira (4) no Vaticano, numa breve reunião onde o tema também foi levantado.
Príncipe Charles e sua esposa Camila, a duquesa da Cornualha. (Foto: Wikimedia Commons)
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