Um veterano do exército norte-americano, descreveu-se recentemente como um "soldado de Cristo" e afirmou que está lutando contra terroristas do Estado Islâmico, na linha de frente, no Iraque para responder ao chamado de Jesus a proteger pessoas indefesas.
"As pessoas me perguntam: 'Por que você?' e eu devolvo a questão: 'Por que não? Por que só eu? Onde está todo mundo?", disse o solado de 28 anos, que pediu para ser identificado apenas pelo primeiro nome, Brett, à ABC News em uma entrevista.
"Jesus diz, você sabe, 'O que você fizer a pelo menos um deles [necessitados], você também o faz a mim", acrescentou. "Eu levo isso muito a sério".
O Estado Islâmico tem marcado cristãos em diversas ocasiões como alvo específico em sua guerra no Iraque e na Síria. Na semana passada, os jihadistas postaram um vídeo intitulado "uma mensagem assinada com o sangue para o Povo da Cruz", que exibe as decapitações de 21 cristãos coptas.
O Papa Francisco, disse que tais crimes devem unir todos os cristãos em todos os lugares em todas as linhas denominacionais.
"O sangue de nossos irmãs e irmãos cristãos é um testemunho que grita para ser ouvido. Não faz diferença se sejam católicos, ortodoxos, coptas ou protestantes. Eles são cristãos! O seu sangue é uma ea mesma coisa. O sangue deles confessa Cristo ", disse o pontífice.
Ibrahim Isaac Sidrak, o patriarca copta de Alexandria, também chamou os 21 cristãos egípcios decapitados de "mártires da fé."
Os Estados Unidos e seus aliados têm bombardeado bases do grupo terrorista Estado Islâmico, por meio de ataques aéreos, mas não enviaram tropas terrestres à região. Brett revelou que ele está lutando ao lado do Dweikh Nawsha, uma milícia cristã local, sob o comando das forças curdas de Peshmerga no Iraque.
Brett, que foi criado como católica, mas se identifica simplesmente como cristão, explicou em sua entrevista que ele foi ao Iraque para lutar em defesa, tanto dos cristãos como de muitos outros que têm sido atacados pelo Estado Islâmico.
As forças e as milícias locais têm protegido algumas das principais cidades da região - como Kobane, na fronteira síria - evitando que estas caiam sob o controle do Estado Islâmico. O grupo terrorista continua expandindo seu território e seu exército, no entanto, com as autoridades de inteligência dos EUA, apontando recentemente que pelo menos 20.000 combatentes estrangeiros, incluindo 150 cidadãos norte-americanos, têm tentado se juntar ao EI.
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