O professor de uma escola primária na Virgínia (EUA) foi colocado em licença após se recusar a afirmar “que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa”, informou a Fox News.
Durante uma reunião do conselho escolar do condado de Loudoun, na terça-feira passada (25), o professor de educação física, Byron “Tanner” Cross, expressou sua oposição às políticas de gênero da escola.
“Meu nome é Tanner Cross e estou falando por amor àqueles que sofrem de disforia de gênero”, disse o professor em discurso ao conselho.
Ele mencionou o programa “60 Minutos”, exibido nos EUA pela CBS, que entrevistou mais de 30 jovens que fizeram a transição de gênero, mas se arrependeram e passaram pelo processo de “destransição”.
“Não é minha intenção ferir ninguém, mas há certas verdades que devemos enfrentar quando estivermos prontos. Condenamos as políticas da escola [que] prejudicariam as crianças, contaminariam a santa imagem de Deus”, disse o professor Tanner.
“Eu amo todos os meus alunos, mas nunca vou mentir para eles, independentemente das consequências. Eu sou um professor, mas primeiro eu sirvo a Deus, e não vou afirmar que um menino biológico pode ser uma menina e vice-versa porque é contra a minha religião. É mentir para uma criança, é abuso para uma criança e é pecar contra o nosso Deus”, acrescentou.
Suspenso pela escola
A Fox News teve acesso a um e-mail, por meio do grupo Pais Contra a Teoria Crítica, enviado ao professor na última quinta-feira (27), anunciando sua licença da Leesburg Elementary School.
No email, o diretor Shawn Lacey explica: “Estou entrando em contato para informá-los de que um de nossos professores de educação física, Tanner Cross, está de licença a partir desta manhã. Em sua ausência, suas funções serão cobertas por uma equipe substituta que já trabalha em nosso prédio.”
O diretor continuou: “Eu queria que vocês soubessem disso porque pode afetar a rotina escolar dos alunos. Como se trata de um assunto pessoal, não posso oferecer mais informações.”
Não está claro por que exatamente Tanner foi colocado em licença. As escolas públicas do condado de Loudoun confirmaram à Fox News que o e-mail foi enviado por Lacey.
No entanto, o porta-voz da escola, Wayde Byard, disse que “a decisão de colocar um funcionário em licença não é do diretor”.
Políticas transgênero
O caso surge em meio a um intenso debate sobre as ideias em torno da raça e identidade de gênero em um dos condados mais ricos dos EUA. Tanner havia se referido à política 8040, que exigia que as Escolas Públicas do Condado de Loudoun (LCPS) usassem pronomes preferenciais.
O texto diz que a equipe do LCPS deve permitir que os alunos transgêneros “usem seus nomes e pronomes de gênero escolhidos”, “independentemente do nome e gênero registrados” na matrícula escolar.
A política também obriga os funcionários da LCPS a usar o nome ou pronome que “corresponda à identidade de gênero” do aluno. Também sugere que sempre sejam usados “pronomes neutros em relação ao gênero”.
Veja o discurso do professor (em inglês):
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