O ex-técnico de futebol americano, Joe Kennedy, que perdeu seu emprego por orar após o jogo de uma escola em Washington, está apresentando seu caso à Suprema Corte dos Estados Unidos em nome não só de sua liberdade religiosa, mas de milhares de outros professores.
Enquanto treinava os alunos da Bremerton High School, Kennedy começou a se ajoelhar sozinho em uma oração silenciosa de 15 segundos no final de cada partida. Ele foi suspenso e despedido em 2015 por se recusar a interromper a prática em público.
No início deste ano, o Tribunal de Apelações do Nono Circuito decidiu que a demissão de Kennedy pelo Distrito Escolar de Bremerton demitiu Kennedy foi legal.
No entanto, o First Liberty Institute, um escritório de advocacia de liberdade religiosa que representa Kennedy, argumentou que o distrito escolar infringiu seus direitos constitucionais.
“Nenhum americano deve ser forçado a escolher entre sua fé e o trabalho que ama”, disse na terça-feira (14) o presidente da First Liberty, Kelly Shackelford, à Fox News.
“A opinião do Nono Circuito ameaça os direitos de milhões de americanos que desejam exercer livremente sua fé, sem medo de perder o emprego. Esperamos que a Suprema Corte conserte esse erro e devolva o técnico Kennedy ao campo de futebol onde ele pertence.”
Em 2019, a Suprema Corte recusou ouvir o recurso de Kennedy depois que o Nono Circuito rejeitou seu caso. Como parte da decisão inicial da Suprema Corte, quatro juízes conservadores indicaram que o caso de Kennedy poderia ter sucesso após novos litígios.
Para ouvir um caso, a Suprema Corte normalmente precisa de apenas quatro juízes para conceder o certiorari, ou seja, a garantia de revisão de uma decisão judicial. Desde a decisão de 2019, a Suprema Corte passou a contar com mais uma juíza conservadora, Amy Coney Barrett — o que traz esperança para o caso.
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