Time de vôlei feminino é banido do próprio vestiário por causa de jogador trans

A Escola Secundária de Randolph saiu em defesa do aluno trans e permitiu que ele usasse o espaço.

Fonte: Guiame, com informações do WCAX-TV e Daily SignalAtualizado: terça-feira, 4 de outubro de 2022 às 12:14
Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/John Hewat of Canberra)
Imagem ilustrativa. (Foto: Wikimedia Commons/John Hewat of Canberra)

Um time feminino de vôlei foi banido de seu próprio vestiário em uma escola pública nos Estados Unidos, após entrar em conflito com um aluno transgênero da equipe.

A Escola Secundária de Randolph, no estado de Vermont, saiu em defesa do aluno trans e permitiu que ele usasse o espaço, já que sua política educacional determina que os estudantes usem o vestiário correspondente ao seu gênero.

O caso atraiu críticas de pais e líderes, como o pastor Franklin Graham: “Isso é discriminação contra meninas e mulheres biológicas”, disse ele no Twitter.

Blake Allen, uma das alunas que joga no time de vôlei da escola, disse que se sentiu desconfortável por se trocar junto com o jogador trans, que é um homem biológico. 

“Eu acho que eu não deveria ser acusada de assédio ou bullying por declarar a minha opinião — que eu não quero um homem biológico se trocando comigo”, disse Blake à emissora WCAX-TV.

Os conflitos começaram quando o aluno trans fez um comentário inapropriado, enquanto as meninas do time de vôlei estavam se trocando, relatou Blake. Ela diz que não é contra ter o estudante trans no time ou na escola, mas especificamente no vestiário.

“Há meninos biológicos que entram no banheiro feminino, mas nunca no vestiário”, disse Blake.

Escola defendeu “leis”

Quando membros do time e os pais procuraram a escola, foram informados que, de acordo com a lei estadual, o estudante transgênero poderia usar o vestiário com o qual se identificasse.

Em um e-mail para as famílias, os funcionários da Randolph High School escreveram que a escola tem “muito espaço onde as alunas que se sentem desconfortáveis ​​com as leis podem se trocar com privacidade”.

Blake criticou: “Eles querem que todas as garotas que se sintam desconfortáveis ​​— quase 10 garotas — se troquem em um único banheiro, o que levaria mais de 30 minutos. Onde, se uma pessoa se trocasse separadamente, levaria um minuto, sem tempo extra”.

Uma mãe afirmou estar “perplexa” com a decisão da escola de priorizar as “necessidades” do aluno transgênero sobre as de sua filha.

“O menino biológico não estava se trocando e se sentou no banco de trás e observou as meninas se trocando. Isso fez as meninas se sentirem desconfortáveis, fez as meninas se sentirem violadas e não protegidas”, denunciou uma mãe em entrevista ao The Daily Signal.

Pais se preocupam

O pai de outra aluna criticou o distrito escolar de Randolph por se tornar cada vez mais progressista nos últimos anos. “Perdemos o bom senso? Nos últimos dois anos, fomos pressionados a confiar na ciência. Suponho que se tinha uma coisa que eles estavam certos naquela época, é que a ciência está sempre mudando de acordo com certas narrativas, mas nunca vou conseguir entender isso.”

“Toda a minha vida, houve a luta pelos direitos das mulheres e igualdade salarial”, disse um pai ao Daily Signal. “Estão literalmente atacando os direitos das mulheres que têm sido conquistados de forma tão dura pelos últimos 100 anos. Então, simplesmente não faz sentido para mim. E não entendo por que mais pessoas não estão se manifestando contra isso.”

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