Transgênero em presídio feminino engravida duas detentas nos EUA

Em Nova Jersey, os presos são encaminhados de acordo com sua identidade de gênero escolhida.

Fonte: Guiame, com informações do New York PostAtualizado: terça-feira, 19 de julho de 2022 às 15:05
(Foto: Facebook/Justice4Demi|Wikimedia Commons)
(Foto: Facebook/Justice4Demi|Wikimedia Commons)

Um homem transgênero que cumpria pena em um presídio feminino de Nova Jersey (EUA) engravidou duas outras detentas, levando as autoridades a transferi-lo para outra instalação.

No mês passado, Demi Minor, de 27 anos, que se identifica como uma mulher, foi transferida do Presídio Feminino Edna Mahan para o Presídio Juvenil Garden State — uma prisão para jovens adultos no condado de Burlington, disse no sábado (16) um porta-voz do Departamento de Correções de Nova Jersey, ao site NJ.com.

Demi Minor, que está cumprindo uma pena de 30 anos por homicídio culposo, foi transferida para a unidade vulnerável no novo presídio, por ser atualmente a única “mulher” no local, disse o porta-voz.

Em um blog chamado Justice For Demi, Minor disse que foi colocada em observação de suicídio no novo presídio “pelo fato de eu ter me enforcado na van”. Ela alegou que os guardas negaram seu pedido de ser revistado por uma oficial do Departamento de Correções.

Ela disse que foi brevemente transferida para a Prisão Estadual de Nova Jersey e reclamou ter sido “chamada de ‘ele’ mais de 30 vezes”, insinuando que o pronome relacionado a seu sexo biológico masculino é ofensivo.

O blog, em uma postagem anterior, disse que Minor foi removida à força da prisão feminina e espancada durante a transferência. O Departamento de Correções de Nova Jersey se recusou a comentar as acusações, mas disse ao NJ.com que estava investigando.

Política transgênero

A transferência da presidiária transgênero acontece meses depois de ter sido revelado que ela engravidou duas detentas enquanto estava trancada na prisão feminina.

Em 2021, Nova Jersey promulgou uma política para permitir que os detentos fossem presos de acordo com sua identidade de gênero escolhida. A política, que deve estar em vigor por pelo menos um ano, foi parte de um acordo de um processo de direitos civis movido por uma mulher forçada a viver em prisões masculinas por 18 meses.

O Departamento de Correções de Nova Jersey disse ao NJ.com que ainda opera sob a política, mas atualmente está revisando a regra “com a intenção de implementar pequenas modificações”.

 

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