Conforme noticiou o Guiame na sexta-feira (22), cumpriu-se o fim do califado do grupo Estado islâmico (EI) que tinha sua última resistência na cidade de Al Baghuz, na Síria. A declaração foi feita por Donald Trump, que disse que o grupo jihadista seria “apagado do mapa em questão de horas”.
A operação fez parte de uma estratégia conjunta americana entre as forças de segurança iraquianas e as Forças Democráticas da Síria (SDF).
No sábado (23) o presidente americano comemorou o fim Estado Islâmico e prometeu que os Estados Unidos permanecerão “alertas” à principal organização jihadista do mundo.
“Eu me alegro ao anunciar que, junto com os nossos parceiros da coalizão internacional contra o EI, os Estados Unidos libertaram todo o território controlado pelo EI na Síria e no Iraque, 100% do califado. Em algumas ocasiões estes covardes ressurgirão. Perderam todo o prestígio e poder. São perdedores e sempre serão.”
Aos jovens seduzidos pelo grupo, Trump alertou: “Para vocês que acreditam na propaganda do EI na Internet, a morte os espera caso se juntem a eles”.
Depois de ter tomado extensas regiões da Síria e do Iraque, o EI proclamou um “califado” em um território do tamanho do Reino Unido em junho de 2014, no qual estabeleceu sua própria administração, arrecadou impostos e lançou uma campanha de propaganda para atrair para estrangeiros.
“Nós permaneceremos alertas (…) até que (o EI) seja finalmente derrotado, onde quer que seja”, disse Trump em um comunicado. “Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros e aliados para esmagar completamente os terroristas islâmicos radicais”, acrescentou.
O “califado” do Estado Islâmico caiu no sábado, quando as forças curdas apoiadas pelos Estados Unidos conquistaram na Síria o último território controlado por essa organização jihadista. A perda do pouco que restou em seu último reduto significa o fim territorial do EI na Síria, após sua derrota no vizinho Iraque em 2017.
Prisões
As Forças Democráticas da Síria (FDS), apoiadas pelos EUA, capturaram mais de mil combatentes terroristas do Estado Islâmico, também conhecido como ISIS ou Daesh, de mais de 40 países. A informação foi divulgada pela Casa Branca.
"Mais de mil combatentes estrangeiros de mais de 40 países foram levados como prisioneiros pelas Forças Democráticas da Síria", diz o comunicado.
O documento preparado pela Casa Branca na ocasião da vitória sobre o chamado "califado" do I também diz que desde 2017 as forças da coalizão eliminaram 60 dos alvos mais importantes, 200 funcionários administrativos da organização terrorista e dezenas de milhares de combatentes.
Em fevereiro, em um de seus tuítes, Trump ameaçou libertar os terroristas capturados na Síria, se os aliados europeus dos Estados Unidos não os recuperassem e processassem.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições