Um terço dos britânicos acreditam que Jesus Cristo foi um 'extremista'

Além disso, 41% dos britânicos acham que é extremista defender o casamento apenas entre um homem e uma mulher.

Fonte: Guiame, com informações de Catholic HeraldAtualizado: quinta-feira, 20 de julho de 2017 às 19:02
Um terço dos britânicos acreditam que Jesus Cristo foi um 'extremista'. (Foto: Michael Ciaglo/ Houston Chronicle)
Um terço dos britânicos acreditam que Jesus Cristo foi um 'extremista'. (Foto: Michael Ciaglo/ Houston Chronicle)

Um terço dos britânicos consideram Jesus Cristo um “extremista”, conforme uma pesquisa realizada pela ComRes para a Aliança Evangélica no Reino Unido.

Um levantamento feito com 2.004 pessoas no início do mês constatou que Jesus é um extremista para 28% dos britânicos.

Além disso, 41% dos britânicos consideram que é uma opinião extremista defender que o casamento deve acontecer apenas entre um homem e uma mulher — um princípio defendido pelo cristianismo e aplicado pela Bíblia.

De acordo com 37%, ironicamente, não é uma medida extremista as crianças nascerem “sem gênero” no nascimento.

A pesquisa realizada pela ComRes para a Aliança Evangélica também descobriu que quase metade dos entrevistados acreditavam que era o extremismo para definir o casamento como uma união entre um homem e apenas uma mulher.

“Esta pesquisa mostra o nível de confusão moral em nossa sociedade, enquanto o público não consegue decidir se algo é extremo ou não”, disse David Landrum, diretor da Aliança Evangélica. “Ela também mostra a divisão que pode acontecer se o governo persistir em usar o extremismo para regular ideias pacíficas na sociedade”.

A pesquisa surgiu semanas depois do anúncio do governo britânico de criar uma comissão para combater o extremismo “em todas as suas formas”, sem colocar seu foco apenas na ideologia islâmica.

Diante disso, alguns grupos cristãos passaram a denunciar que as medidas tomadas para combater a propagação do islamismo radical têm sido usadas ​​como pretexto para impor ideologias secularistas sobre as crianças nas escolas cristãs.

“O Governo não conseguiu definir o extremismo, e o público está claramente dividido sobre quais ideias realmente são extremistas”, disse Landrum. “Parece improvável que uma comissão contra o extremismo vá resolver tais problemas”.

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