Viúva de líder do Estado Islâmico é indiciada por morte de ativista cristã

Sayyaf foi acusada na segunda-feira pelo fornecimento de apoio material à organização terrorista resultando na morte de uma pessoa, e enfrenta uma pena de prisão perpétua se for condenada.

Fonte: Guiame, com informações de Christian TodayAtualizado: terça-feira, 9 de fevereiro de 2016 às 13:37
Kayla Mueller foi capturada e morta por militantes terroristas. (Foto: Reprodução)
Kayla Mueller foi capturada e morta por militantes terroristas. (Foto: Reprodução)

A esposa de um falecido líder do Estado Islâmico (EI) foi acusada nesta segunda-feira (8) de colaborar com a morte da missionária Kayla Mueller, de acordo com o tribunal federal do estado norte-americano de Virginia.

Nisreen Assad Ibrahim Bahar, também conhecida como Umm Sayyaf, de 25 anos, admitiu aos agentes do FBI no ano passado que o líder do EI Abu Bakr al-Baghdadi "se apropriou" de Mueller durante o seu cativeiro em sua casa, e que o termo "possuir" era equivalente a escravizar, de acordo a denúncia.

Mueller foi estuprada repetidamente por al-Baghdadi em cativeiro na Síria, segundo informaram as autoridades dos EUA e a família da vítima em agosto do ano passado. A família de Mueller não se pronunciou sobre a decisão do tribunal na segunda-feira.

Sayyaf, uma cidadã iraquiana e esposa de Abu Sayyaf, morto desde maio do ano passado, está atualmente sob custódia no Iraque por suas atividades ligadas ao terrorismo, de acordo com um comunicado do chefe da segurança nacional do Departamento de Justiça, John Carlin.

Kayla Mueller havia feito uma viagem para a Turquia em dezembro de 2012, a fim de trabalhar para uma organização humanitária turca que fornecia ajuda aos refugiados sírios ao longo da fronteira com a Síria. Ela foi capturada por militantes terroristas em agosto de 2013.

Al-Baghdadi levou Mueller, pessoalmente, para ser presa dentro da casa de Sayyafs, na Síria, disseram as autoridades americanas.

Sayyaf foi acusada na segunda-feira pelo fornecimento de apoio material à organização terrorista resultando na morte de uma pessoa, e enfrenta uma pena de prisão perpétua se for condenada.

Dentre os 80 indivíduos acusados ​​pelo Ministério Público dos EUA de crimes relacionados com o Estado Islâmico, 58 têm enfrentado a mesma pena, embora a grande maioria não tenha sido acusada ​de facilitar a morte de alguém.

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