"Se tem uma área que está sendo corrompida na Igreja é o louvor e adoração", diz pastor

Segundo o pastor Paulo Júnior, grande parte do que se vê na música gospel está bem longe da verdadeira adoração a Deus.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 23 de agosto de 2017 às 15:30

A falta de base bíblica nas músicas cantadas nas igrejas evangélicas atualmente foi o tema de uma das mensagens com forte alerta, ministradas pelo pastor Paulo Júnior meses atrás (vídeo acima).

O pastor foi enfático em criticar a atual situação da música gospel em um panorama geral e como ela traduz a 'corrupção do louvor e adoração dentro da Igreja'.

"Se tem uma área que está sendo corrompida [na Igreja] é o louvor e adoração", afirmou.

Segundo Paulo Júnior, o que se tem visto em grande parte não é mais adoração a Deus, mas sim uma verdadeira "celebração da carne".

"Não tem cabimento, gente! O que é que estão fazendo? Isso não é adoração, é celebração da carne, é orgia gospel, é um mercado multimilionário, um mercado prostituto, irreverente, imoral, nojento, asqueroso!", lamentou.

"O louvor está 'antropocêntrico'! A letra, a melodia, o ritmo, os músicos, os instrumentos... têm apenas uma finalidade: mexer com as emoções do povo, aguçar a carne do povo. São letras, músicas e discos apenas para conseguir vendas", alertou. "Não têm a menor intenção de adorar ao Senhor".

Lembrando a origem da palavra 'louvor', o pastor destacou que ela tem como objetivo se referir ao ato de elogiar e sua função não é render elogios ao Homem, mas sim a Deus, por Sua santidade e Seus atributos.

"O louvor vem do hebraico - uma das traduções - que quer dizer 'elogio'. Mas elogiar quem? Elogiar você, elogiar eu? O que é que tem de elogiável nesse mundo caído? É elogiar a Deus. O louvor foi o principal método que Deus recebeu para receber glória", explicou.

Ressaltando a verdadeira referência de louvor que a Bíblia apresenta, Paulo Júnior falou dos Salmos e citou um exemplo de música que de fato rende adoração a Deus.

"O louvor é teocêntrico, o louvor fala dos atributos de Deus e das obras de Deus. Então sobre o quê nós temos que cantar? Sobre quem Deus é", afirmou.

"Quando os atos de Justiça de Deus se manifestam, não precisa de zabumba, de bumbo, de 'Ivete Sangalo gospel', porque quando as obras são cantadas o povo adora!", ressaltou.

 

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