Enterrada viva por 14 horas, sobrevivente de genocídio libera perdão: “Obediência a Deus”

Após aceitar Jesus, a mulher aprendeu sobre a graça do perdão e se reencontrou com os assassinos de sua família para evangelizá-los.

Fonte: Guiame, com informações da GOD TVAtualizado: sexta-feira, 31 de março de 2023 às 18:15
Frida Gashumba em entrevista ao canal do pastor Vlad Savchuk no YouTube. (Foto: Reprodução/YouTube/Vlad Savchuk)
Frida Gashumba em entrevista ao canal do pastor Vlad Savchuk no YouTube. (Foto: Reprodução/YouTube/Vlad Savchuk)

Frida Gashumba sobreviveu a um genocídio na Ruanda, depois de permanecer enterrada viva por quatorze horas após testemunhar a morte de seus familiares. Ela foi capaz de liberar perdão e compartilhar sua história sem rancor em seu coração.

De 17 de abril a 15 de julho de 1994, mais de 800.000 tribos da etnia Tutsi foram assassinadas na Ruanda pela tribo Hutu. O massacre em massa é historicamente conhecido como o genocídio de Ruanda.

Na época, Frida tinha quatorze anos, ela e sua família costumavam se mudar de um lugar para outro em busca de abrigo, mas acabaram sendo capturados.

Segundo a GOD TV, a família foi espancada por cassetetes e Frida foi obrigada a rastejar para uma vala, que se tornaria um túmulo onde foi enterrada. 

Frida contou que se lembra de ter orado e pedido a Deus para salvá-la, um amigo a tirou da sepultura e ela conseguiu sobreviver.

Com a experiência traumática, Frida enfrentou anos difíceis, pois vivia deprimida e infeliz. À noite, ela tinha pesadelos frequentes.

Aprendendo a perdoar

Aos 18 anos, Frida entregou sua vida a Jesus e começou a lidar com o processo de cura e perdão.

Quando se sentiu pronta, ela enfrentou os assassinos de sua família e contou a eles sobre o amor de Jesus. 

De acordo com a GOD TV, Frida entrou na casa de um dos homens que invadiu sua casa e matou sua família. Dentro da residência, ela reconheceu que o vestido que uma mulher usava era o vestido de sua mãe e os móveis eram os mesmos que foram levados de sua casa.

Mas ao invés de ceder aos estímulos humanos de raiva e ódio, Frida obedeceu a Deus e liberou o perdão. Ela lhes falou do amor de Jesus e os conduziu à oração.

Em uma entrevista ao canal do YouTube do pastor Vlad Savchuk da “Hungry Church”, localizada em Pasco, Washington, EUA, Frida afirmou: “Perdoar não significa esquecer. O perdão não é minimizar o crime ou aquele abuso”.

“O perdão é um ato de obediência a Jesus, como filho de Deus. Trata-se de imitar Cristo, que morreu por nós na cruz. É um presente de Deus. Você não pode perdoar em sua própria força. Então, é preciso ir a Deus e pedir a Ele essa graça, principalmente quando o agressor ainda está por perto”, acrescentou ela.

Frida também relembrou que o ato de perdoar não significa que seu sentimento mudará instantaneamente: “Acredite na Palavra de Deus, acredite no que é verdadeiro”.

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