Homem que cometeu assassinato na adolescência aceita Jesus e evangeliza ex-presidiários

Ronald Olivier passou 27 anos na prisão e, durante esse tempo, conheceu Jesus.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 17 de maio de 2024 às 11:46
Ronald Olivier. (Foto: Reprodução/YouTube/700 Club Interactive)
Ronald Olivier. (Foto: Reprodução/YouTube/700 Club Interactive)

Ronald Olivier cresceu nas ruas de Nova Orleans, nos Estados Unidos, onde se envolveu com a criminalidade e as drogas ainda muito jovem.

Na infância, ele passou por momentos difíceis após ser abandonado pelo pai. Aos 16 anos, Ronald teve contato com a violência, drogas e roubos. 

Um dia, durante uma briga com outros adolescentes, ele atirou em um menino de 14 anos que morreu depois do disparo.

Na época, as autoridades prenderam Ronald por assassinato e ele foi condenado à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. 

“Fui preso dois dias depois. Como um menor de idade, pensei que minha mãe iria vir assinar minha liberdade condicional, mas isso não aconteceu. Eles me transferiram para a ala adulta”, disse Ronald à CBN News.

Ele teve que esperar pela decisão do juri se receberia a pena de morte. Nesse período, Ronald se lembrou do que sua mãe lhe ensinou na infância. 

“Ela me disse: 'Se você estiver com problemas e eu não conseguir ajudá-lo, clame por Jesus'”, relembrou ele.


Ronald na prisão. (Foto: Reprodução/YouTube/700 Club Interactive)

Clamando a Jesus

Na cela, Ronald começou a clamar e implorar a Jesus por sua vida: “Senhor, se Você me salvar da pena de morte, prometo servi-lo pelo resto da minha vida”. 

E continuou: “E pela primeira vez na minha vida eu experimentei a paz de Deus, eu senti segurança”.

Apesar das circunstâncias, foi na prisão que ele conheceu e se entregou a Jesus. Tempo depois, ele foi transferido para uma prisão de segurança máxima em Angola. Lá, ele conheceu pessoas que o ajudaram a crescer em seu relacionamento com Deus

Os pastores começaram a discipulá-lo: “Eles me ensinaram a renovar minha mente na Palavra, como desenvolver uma vida de oração com Deus e também o quão importante foi a comunhão. E a partir daquele momento, minha vida começou a mudar”, contou ele.


Ronald e a esposa. (Foto: Reprodução/YouTube/700 Club Interactive)

Segunda chance

Ainda na prisão, Ronald conheceu a mãe do adolescente que havia assassinado: “Me lembrei do rosto dela, de qualquer pessoa no tribunal, o rosto dela estava marcado em minha mente”.

“Então, quando desenvolvi uma vida de oração, eu orei por ela mais do que orei por qualquer pessoa. Pude ver as lágrimas dela no depoimento enquanto ela falava sobre o ocorrido”, acrescentou.

Ronald contou que seu desejo era ter um momento onde eles pudessem conversar, e por isso, ele orava por ela durante anos.

Mas, ela não quis falar com ele. Um mês depois, quando a viu novamente no tribunal, a mulher pediu para falar com ele. 

“E então tivemos esse diálogo. Eles a levaram até mim e eu disse: ‘Assumo total responsabilidade pela vida do seu filho. Não há absolutamente nenhuma desculpa para isso’”, disse ele. 

E continuou: “A essa altura, estávamos muito emocionados e eu falei: ‘Oro para que você possa me perdoar’. E ela disse: ‘Eu não te odeio, eu te perdoo’. E foi incrível, apesar de estar algemado eu senti uma liberdade que eu não tinha experimentado até aquele momento”.

Então, no julgamento, a mulher disse publicamente que acreditava que Ronald merecia uma segunda chance. 

Ronald se formou em uma faculdade cristã e foi solto após passar 27 anos na prisão. Hoje, ele constituiu família, escreveu um livro chamado “27 Summers” e vive contando seu testemunho de redenção.

Ele trabalha para o Projeto de Liberdade Condicional de Louisiana, onde ajuda ex-presidiários a construir uma nova vida após cumprirem a saída da prisão os conduzindo a Jesus.

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