"Meu desejo é que o mundo islâmico seja conquistado por Jesus", diz ex-muçulmana

Isik Abla relatou que foi doutrinada sob a cultura jihadista ainda aos 12 anos de idade, mas sua foi transformada após um encontro com Jesus.

Fonte: Guiame, com informações do IsikAbla.comAtualizado: terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 às 14:54
Isik Abla hoje é evangelista e alcança milhões de muçulmanos com suas pregações bíblicas. (Imagem: CBN.com)
Isik Abla hoje é evangelista e alcança milhões de muçulmanos com suas pregações bíblicas. (Imagem: CBN.com)

A radicalização de homens para o extremismo islâmico já não é novidade em nenhum lugar do mundo, porém o recrutamento de mulheres para esta ideologia mortal ainda não é vista com muita clareza pela mídia internacional. Apesar disso, a lavagem cerebral da jihad nas mentes femininas do Islã também é uma realidade, segundo relatou a evangelista Isik Abla, que compartilhou seu testemunho com um vídeo em seu próprio site.

Criada na Turquia, ela contou que desde muito nova se voltou ao Islã, buscando a cura para a falta de amor e carinho que marcavam o cenário de sua própria casa, com sua família.

"Nós tínhamos tudo que você possa imaginar, menos paz, alegria e amor. Eu me voltei cada vez mais ao Islã, eu queria aprender sobre o meu deus, porque eu dizia que se eu encontrasse Deus, Ele responderia minhas orações, Ele poderia mudar minhas circunstâncias", contou.

Com apenas 12 anos de idade, Isik começou a passar por uma forte doutrinação islâmica extremista, que segundo ela, plantou o ódio em seu coração.

"Eu fui a um curso de Alcorão, quando tinha 12 anos de idade e esse curso de Alcorão plantou muitas sementes do mal no meu coração. Então quando eu tinha apenas 12 anos de idade, meu coração foi vendido para a jihad. Eu queria matar e morrer em nome de Alá", relatou.

Porém a desilusão com relação ao islamismo se evidenciou quando Isik se casou ainda adolescente com um muçulmano fanático, que a espancava diariamente e quase a matou.

"Eu conheci um homem, que era um muçulmano fanático. Nós nos casamos quando eu ainda era adolescente. Outro tempo miserável começou. Ele começou a me bater todos os dias, me chutar no chão e me esbofetear em público. De acordo com o Alcorão, ele estava fazendo a coisa certa, ele estava me disciplinando para me tornar uma muçulmana melhor", disse Isik, com lágrimas nos olhos. "Certo dia ele colcou uma faca em meu pescoço e me obrigou a pular do alto de um prédio. Eu estava prostrada no chão, implorando por minha vida. Esse foi o momento em que decidi deixá-lo".

Desiludida com o Islã e as referências distorcidas que ela tinha sobre Deus (Alá), Isik decidiu fugir para os EUA, em busca de uma vida nova, mas isso não bastou.

"Eu sonhava com a liberdade e então decidi: vou para a América. Mesmo indo para a América, um país livre, continuei me sentindo uma prisioneira e logo entrei em outro relacionamento com um dependente químico, que abusava de mim e outro tormento começou", lembrou ela.

Então Isik se divorciou novamente e sua depressão entrou em um quadro ainda pior, começando a pensar em tirar sua própria vida.

"Eu estava com 28 anos, divorciada duas vezes, mãe solteira, em depressão, e ouvia uma voz em minha mente, que me dizia: 'A vida não vale a pena'. Então eu comecei a planejar o meu suicídio", contou. "Eu entrei no banheiro do meu trabalho e comecei a reclamar com Deus. Eu dizia para Ele: 'Por que você me odeia? O que eu fiz de tão ruim para merecer isso? Por que você me desamparou, por que me abandonou? Eu estou aqui, batendo, você não vai me responder?".

Mas a resposta ao seu clamor veio naquele mesmo dia, quando Isik se recompôs e voltou à sua mesa. Seu chefe à chamou na sala dele e um momento surpreendente ocorreu ali.

"O meu chefe me chamou para conversar e me disse: 'Eu nunca fiz isto antes. Eu sei que isto vai soar muito estranho, mas eu tenho que ser obediente. O meu Senhor Jesus falou comigo e quer que eu te diga que você não está desamparada, nem abandonada. Desde que você nasceu, Jesus estava do seu lado e Ele quer que eu te pergunte agora mesmo se você quer abrir o seu coração para Ele e reconhecê-Lo como seu Senhor e salvador", contou ela.

A reação de Isik foi de imediato quebrantamento e o 'sim' saía de sua boca sem parar, como se ela tivesse esperado toda sua vida por aquele momento, mesmo que inconscientemente.

"Eu me prostrei com o rosto no chão e comecei a chorar, dizendo: 'Sim, Jesus! Sim!'. Aquele sim me trouxe ao Reino de Deus, aquele sim mudou a minha vida. Sou nova criatura agora, as coisas velhas passaram, eis que tudo se fez novo. Ele mudou o meu pensamento, mudou meu coração", disse Isik. "Agora, o meu desejo é que todo o mundo saiba sobre o Seu amor. Meu desejo é que o mundo islâmico seja conquistado por Jesus Cristo".

Hoje ela é fundadora do ministério Isik Abla, que tem como objetivo evangelizar muçulmanos em todo o mundo e chegou a receber o prêmio internacional 'NRB - Impact Award' e conseguindo milhões de seguidores nas redes sociais, em países que sofrem com o extremismo islâmico de alguma forma, como Egito, Iraque, Irã, Paquistão, Indonésia, Índia, Turquia, Afeganistão, Estados Unidos e outros.

 

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