Milagre não se explica, se vive. Família da Igreja Renascer vive milagre de ressurreição

Milagre não se explica, se vive. Família da Igreja Renascer vive milagre de ressurreição

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Bebê com seis meses de gestação nasce morta e, quatro horas depois, ressuscita 

Giovana Vida. O nome do bebê com menos de sete meses de gestação que nasceu morta no último dia 2 de janeiro, deixa clara a principal marca que passa a carregar. Com uma gravidez de alto risco e com uma série de complicações, Renata Alves de Oliveira, 32, chegou ao Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, no Tatuapé, em São Paulo, no dia 28 de dezembro, com sangramento e foi internada para permanecer em observação, pois a criança estava sendo gerada em cima da placenta. 

Devido ao estado delicado de Renata que, também corria risco de morte junto com sua filha, a equipe médica decidiu mantê-la internada por mais dois meses, até que se completassem os nove de gravidez. Depois de três dias, Renata precisou ficar de repouso absoluto, devido a uma forte infecção e o rompimento da bolsa. No primeiro dia do ano, Renata sentiu uma cólica muito forte e a médica deixou claro que o bebê corria sério risco e poderia não sobreviver. "Eu já estava bem consciente de que havia pouquíssima chance de o bebê nascer com vida, por causa de todos os problemas pelos quais eu estava passando". 

Na tarde do dia 2, Renata chamou a médica e disse que não estava agüentando mais. A médica fez o exame de toque e verificou que havia dilatação suficiente para realizar o parto e Renata foi levada à sala de cirurgia. A mãe conta que o bebê não saiu pela cabeça, mas pelos pés, o que dificultou ainda mais o parto, já que a criança ficou pendurada por cerca de 15 minutos. "Assim que ela saiu, eu a peguei e vi que estava murcha, preta, sem vida e os médicos me disseram que ela havia nascido morta", lembra. 

Alexandre, marido de Renata, foi avisado que o bebê era natimorto e recebeu o documento do hospital, que o orientou a procurar a delegacia e fazer a ocorrência sobre a morte.   

O milagre

Com apenas 725g e medindo 27cm, o corpo do bebê ficou embrulhado em um lençol, aguardando o carro do necrotério. Quatro horas depois, Renata recebeu da médica a notícia de que uma faxineira entrou na sala e percebeu que "o pano estava se mexendo e quando ela abriu o pano a criança estava chupando o dedo". 

Imediatamente ligaram para Alexandre e para a avó Sandra, que estava na igreja. "Todos estavam tristes por causa da notícia da morte e de repente recebemos a notícia de que minha filha estava viva. Foi um milagre! Não tem outra explicação. Metade das pessoas do hospital fala que esse caso é um milagre", alegra-se Renata. 

Para ela, Deus a presenteou. "Nossa família é coberta pelas orações dos nossos pais, que são presbíteros na Casa do Senhor. Temos muita fé em um Deus vivo", declarou Renata.

Erro médico

A polícia tem tratado o caso como erro médico, mas para Renata e sua família, eles são alvos de um milagre, o que, aliás, conhecem muito bem. Há cerca de 13 anos, o irmão de Renata saiu vivo após receber tiros em uma chacina na esquina de sua casa. "O Anderson é fruto de um milagre, dos oito jovens só dois sobreviveram. Um está paraplégico e o meu filho não tem seqüela nenhuma, apenas as marcas em seu rosto e corpo. Hoje ele é pastor", conta Sandra Maria de Oliveira, que é presbítera juntamente com seu marido Roberto na Igreja Renascer em Cristo Cangaíba. 

Sandra conta ainda que há alguns anos teve câncer de mama e estava para operar e tirar o seio, mas Deus a curou e ela sequer precisou ir à mesa de cirurgia. "Em sonho fui avisada de que tinha um câncer, busquei ajuda médica, foi detectado realmente. Marcaram duas cirurgias para mim, que não precisaram ser feitas. Deus me curou completamente". 

Renata diz que tem certeza de que sua filha Giovana Vida, que já tinha o nome escolhido antes de todo o acontecido, é um presente de Deus. "Giovana significa 'Presente de Deus' e Vida foi sugestão da minha mãe pela ressurreição que estamos vivendo", explica. Até agora Renata não falou com a faxineira que, para ela, é um anjo de Deus. "Quero me encontrar com ela e abraçá-la, porque ela foi usada por Deus para nos falar de vida". 

Giovana continua internada na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, onde deve ficar por tempo indefinido. "Sabemos que Deus vai completar a obra, e em breve minha neta vai ter alta e estará completamente saudável", acredita Sandra, para quem tudo isso não pode ser explicado, pois "como diz a Bispa Sônia, milagre não se explica, se vive".

Legenda foto: Alexandre e Renata exibem atestado de óbito da filha, que quatro horas depois ressuscitou.

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