Laura Danley, que cresceu em um lar cristão, se envolveu com o ocultismo aos 15 anos após ser diagnosticada com um problema cardíaco e ficar ressentida com Deus.
“Disseram que minha raiz aórtica [primeiro segmento do vaso que sai do coração e distribui sangue para todo corpo] tinha o dobro do tamanho que deveria ter”, disse Laura à CBN News..
“Tudo o que ouvi foi: 'Sua vida ficou muito mais curta e você nunca mais poderá correr’. Me senti traída por Deus. Lembro de ter gritado silenciosamente: ‘Não quero mais que Você faça parte da minha vida. Eu vou superar isso sozinha'”, acrescentou.
Ela começou a faltar às aulas e continuou a correr em segredo. Certa noite, Laura foi agredida por um grupo de meninos e a experiência a deixou traumatizada.
Então, ela começou a procurar qualquer coisa que lhe desse uma sensação de controle sobre sua vida. A partir disso, Laura comprou um livro que ensinava como ler as mãos das pessoas.
“As pessoas simplesmente se aglomeravam em volta de mim. Era proibido e eu queria poder. Eu queria experimentar de tudo. A princípio parecia inocente”, contou ela.
Aos 17 anos ela foi a um cardiologista que informou que o médico anterior havia lhe dado um diagnóstico errado, na verdade, ela nunca esteve doente.
Mesmo depois de receber essa notícia, Laura continuou se aprofundando no ocultismo. Ela então ingressou na Força Aérea aos 20 anos com o desejo de se tornar piloto.
Laura na adolescência. (Foto: Reprodução/CBN News)
Opressão
Um de seus colegas de trabalho a encorajou a experimentar um tabuleiro ouija. Então, Laura comprou um e começou a falar com um espírito que afirma ser um soldado da Guerra Civil.
“E não demorou muito para que eu realmente começasse a piorar mentalmente. Eu não conseguia pensar direito. Comecei a ter flashbacks do ataque no ensino médio. Eu não estava mais estável emocionalmente”, disse Laura.
Depois de pedir demissão no trabalho por conta de sua saúde mental, ela guardou o tabuleiro Ouija, mas adotou uma religião pagã.
Laura se mudou para Roswell, no Novo México, onde começou a ler cartas de tarô. Para ela, o poder da adivinhação era fascinante, mas tinha um preço.
“Lembro que uma noite eu dormi com as cartas de tarô debaixo do travesseiro e acordei como se tivesse sido atacada. Eu estava coberta de arranhões, até mesmo em lugares das costas que não conseguia alcançar”, contou ela.
“Ficou tão ruim que tive medo do escuro. Acho que dei às entidades demoníacas uma oportunidade de mexer comigo e era isso que elas estavam fazendo”, acrescentou.
Laura lendo a Bíblia. (Foto: Reprodução/CBN News)
Família
Durante três anos, ela continuou sendo oprimida por espíritos demoníacos. Após se casar e ter uma filha, ela foi consumida por uma depressão e acreditava que a família viveria melhor sem ela.
Laura planejou desaparecer depois que levasse sua filha, Hailey, ao pediatra. Porém, quando chegou ao consultório, uma enfermeira pediu para orar por ela e Laura concordou.
“Quando saí do consultório médico, pensei: ‘Posso não ser a melhor mãe, mas sou sua mãe e não vou a lugar nenhum’. Olhei para o céu e disse: 'Se Você está aí, apareça, preciso saber'”, relembrou Laura.
Quando chegou em casa, ela jogou os livros, cartas de Tarô, velas e todos os objetos ocultos fora: “Não queria mais isso perto de mim”.
Laura procurou a ajuda da sogra, que é cristã, e juntas, foram à igreja onde um pastor a explicou sobre Deus e o reino espiritual.
“Eu simplesmente me curvei e comecei a chorar e dizer a Deus: 'Eu estava tão errada que tentei fazer tudo isso sozinha por tanto tempo. Eu pensei que era tão forte. Orei e pedi a Jesus para assumir o controle da minha vida”, disse Laura.
E continuou: "Eu me senti limpa. Senti como se houvesse alguma mudança séria acontecendo de repente. Acredito que todas aquelas portas que abri para o reino espiritual, naquele momento, Deus disse: 'Vamos fechá-las agora’”.
Desde então, Laura passou a ler a Bíblia, orar e ir à igreja. Ela também buscou ajuda para superar os traumas de sua juventude. Há 18 anos, ela vive em segurança com Jesus.
“Estou muito grata pelo que Ele fez, palavras não podem definir”, disse Laura.
“Ele resgatou meu casamento. Temos outro filho agora. Minha casa está livre dessa opressão espiritual. Quero conversar com as pessoas sobre isso. Quero que saibam que se viram coisas ocultas ou foram expostos a isso, e estão assustados e não sabem com quem lidar, quero dizer que há esperança. Temos que nos entregar a Jesus e deixá-lo nos curar”, concluiu.
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