Uma mulher testemunhou que se tornou pastora depois de voltar para Jesus após uma experiência sobrenatural em uma balada, no Rio de Janeiro.
Charlene Bitencourt contou sua jornada de fé no “Crente Podcast” em maio de 2024. Nascida em um lar cristão, Charlene se desviou aos 13 anos para ser dançarina na comunidade do Borel.
“Eu comecei a ver minhas amigas crescerem e saírem. Então, quando eu tinha 10 ou 12 anos eu comecei a gerar no meu coração que a última coisa que eu queria ser era ser crente”, contou Charlene.
E continuou: “Eu estava desviada dentro da igreja, eu só estava esperando o momento para eu sair. Um dia, em uma consagração, Deus usou uma mulher para dizer: ‘Você vai ser pastora, você vai ser missionária’. Eu olhei para ela e disse: ‘Duvido, eu vou ser mulher de vagabundo e quando eu ficar grande eu vou sair da igreja’”.
“Isso foi uma coisa que Satanás ouviu, a gente precisa ter cuidado. Eu não tinha noção, mas eu tinha uma mãe que tinha um relacionamento com Jesus”, acrescentou.
Experiências sobrenaturais
Na conversa, Charlene contou que mesmo desviada teve experiências onde Deus a livrou de morte diversas vezes.
A mãe de Charlene tinha um ponto de oração em casa, onde ela testemunhou diversos milagres e transformações de vidas. Porém, ela saía escondida para ir para o baile com as primas. Nesse período, ela ficou quase um ano sem falar com a mãe.
“A meta do diabo é te afastar de quem pode te aproximar de Deus. O inimigo colocou na minha cabeça que todo mundo que era da igreja queria me dar lição de moral e aí eu comecei a ficar com raiva deles e usava a desculpa de apontar o erro dos outros”, disse ela.
Aos 16 anos, a mãe dela a chamou para uma conversa e disse: “Charlene, eu estou orando por você e eu já falei para Deus: ‘Eu perco para o Céu, mas não vou perder você para o inferno. Ou você sai desse mundo viva, ou você sai morta, mas você vai para o Céu’”.
“Ela ia para o monte orar e orava continuamente pela minha libertação. Aí Deus começou a me seguir e ela adotou uma nova estratégia, ela me ligava e dizia: ‘Charlene, para qual baile você vai hoje? Vá com Jesus, que Jesus vá contigo nesse baile’”, acrescentou.
‘Aqui não é o seu lugar’
Segundo Charlene, um dia, durante uma oração na casa de sua prima, um homem disse: “Assim diz o Senhor, Eu tenho ouvido a oração daquela mulher”. Apesar de ter sentido a presença de Deus naquela mesma noite, ela e as primas foram para a balada.
“Cheguei no baile e ouvi aquela palavra: ‘Aqui não é o seu lugar’. Eu não bebia, mas naquele dia, eu resolvi beber até o mundo acabar porque eu não aguentava mais ouvir que ali não era o meu lugar”, acrescentou.
De repente, um homem parou na frente dela com um copo de cerveja na mão e a questionou: “O que você está fazendo aqui? Jesus não já te falou que aqui não é o seu lugar?”.
Nesse momento, Charlene disse que achou a atitude dele um absurdo e disse: “Pare de brincar com o nome de Deus. Você está aí bebendo e quer falar que Deus te falou o quê, ponha-se no teu lugar. E ele falou assim: ‘Não, não, você não está entendendo. Aqui não é o teu lugar’. Ele me pegou pelo braço e me arrastou para fora. E eu falava: ‘Me solta’”.
Na porta da boate, o homem continuou: “Eu não sei quem é você, mas eu sou um profeta desviado. Eu estou há sete anos desviado e quando eu vi você no baile, eu vi um anjo com um rolo na mão e ele disse para mim: ‘Tira ela daqui e sai’”.
“Eu não sei o que você vai fazer, mas eu estou indo procurar a primeira igreja porque eu nunca vi um anjo do Senhor no baile. Minha filha procure a porta, procure Jesus”, acrescentou.
Nova vida
Tempo depois, Charlene foi para um retiro e aceitou Jesus. Hoje, ela é casada com Odilon Bitencourt e lidera a Batista Peniel na comunidade do Borel.
“Eu não sei onde o seu filho está, ou a sua filha, marido ou esposa, pai ou mãe está. Mas eu sei de uma coisa, se você entregou a vida dele no altar, pode esperar. Deus não tem problema em entrar em baile, em boate, em hotel, onde estiver essa alma, Ele vai lá buscar. Ele me tirou de lá e hoje eu estou aqui para dizer que Jesus salva e liberta”.
“Eu tinha tudo para dar errado, mas eu tinha uma mãe de joelho e onde tem uma mãe de joelho, dá certo. Deus me deu uma família, Deus me deu um ministério, Deus me deu uma casa. O mesmo Deus que fez aqui, ele faz aí. Hoje, eu vivo para falar que Jesus é bom”, concluiu.
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