Mulher com doença degenerativa na coluna deixa cadeira de rodas e corre durante culto

Alissa Whitson foi diagnosticada com uma doença degenerativa na coluna vertebral aos 15 anos. Desde então, ela sofreu com dores, medicamentos e cirurgias.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: terça-feira, 18 de junho de 2024 às 19:55
Alissa Whitson. (Foto: Reprodução/CBN News)
Alissa Whitson. (Foto: Reprodução/CBN News)

A dor foi uma companheira constante de Alissa Whitson durante grande parte de sua vida. Aos 15 anos, ela começou a sentir muitas dores nas costas e foi diagnosticada com uma formação degenerativa da coluna vertebral.

“Os médicos disseram que não fazia sentido para eles, porque geralmente não veem isso nas pessoas até os 50, 60 anos. Então, eles disseram: ‘Você eventualmente estará em uma cadeira de rodas. Este é o resto da sua vida’”, disse Alissa à CBN News.

Embora não conhecesse Jesus, Alissa cresceu assistindo testemunhos de milagres na TV. Na juventude, ela também contou com as orações da avó:

“Ela dizia: ‘Estamos orando pela sua cura. Então eu pensei: ‘Tudo bem, eu sei que Deus tem um propósito para minha vida, então vou descobrir como superar isso’”.

No entanto, a situação ficava mais difícil a cada ano. Os médicos não conseguiam solucionar o quadro de saúde de Alissa, então, prescreviam analgésicos mais fortes ao longo dos anos. 


Alissa após cirurgias. (Foto: Reprodução/CBN News)

‘Raiva de Deus’

Quando Alissa começou a faculdade, ela usava uma bengala: “Eu estava tentando descobrir como Deus é bom enquanto estava sofrendo. A vida era tão difícil, eu recebia ajuda de tantas pessoas e não conseguia cuidar de mim mesma”. 

Sem esperança, Alissa contou que tentou tirar a própria vida após tomar cerca de 75 comprimidos de uma vez. Felizmente, um amigo a encontrou e ligou para a emergência a tempo.

“Deus salvou minha vida. Continuei indo aos médicos, continuei indo à igreja. Continuei recebendo pessoas que oravam por mim para me ajudar a manter a esperança”, afirmou ela.

Depois da faculdade, Alissa conseguiu um emprego como professora, mas sua condição piorou. Suas articulações começaram a se deslocar, forçando-a a usar aparelho nos braços, pernas e nos dedos. 

Apesar dos aparelhos ortopédicos e das múltiplas cirurgias, Alissa precisou usar uma cadeira de rodas. Tempo depois, os médicos chegaram a um diagnóstico — síndrome de Ehlers Danlos, uma doença genética do tecido conjuntivo que não tem cura. 

“Foi de partir o coração. Meu sonho era trabalhar com crianças e dar aula. E quando eu soube que não poderia mais fazer isso, fiquei com muita raiva de Deus”, disse ela.


Alissa durante procedimento médico. (Foto: Reprodução/CBN News)

‘O Deus da esperança’

Apesar de suas condições físicas, Alissa conseguiu um emprego como assistente administrativa em um centro de reforço escolar. Em março de 2021, ela pensou em tirar a vida novamente enquanto dirigia seu carro.

“Eu disse a Deus: ‘Se você for real, se você realmente se importa comigo, minha família vai ligar e perguntar como estou, porque isso raramente acontece'. E eu não acreditava que isso pudesse acontecer”, contou ela.

Naquele mesmo dia, ela recebeu três mensagens de sua irmã, de quem não tinha notícias há meses, e reconheceu que Deus a respondeu.

“Então, eu pensei: ‘Deus, Você vê essa luta e me ajudou a superar até esse ponto. Você ainda está me ajudando e não vai me abandonar. Então, eu me renderei a Você”, declarou ela. 

Depois dessa experiência, Alissa foi a Igreja Bethel na Califórnia, Estados Unidos, onde o pastor Richard Gordon orou por ela. 

“Eu caio no chão e encontrei a alegria de Deus. E estava rindo como fazia quando era uma garotinha enquanto Ele simplesmente tomava conta de mim, sua presença era tão boa. Depois eles me ajudaram a levantar e toda vez que alguém orava pela minha cura, a primeira coisa que testava eram meus braços”, relatou Alissa.

Após verificar que conseguia movimentar os braços sem dificuldade, ela testemunhou: “A próxima coisa que fiz foi pegar minha bolsa e correr. Então, o Espírito Santo me disse: 'Você não precisa mais do aparelho'. Tirei o aparelho dos dedos, dos joelhos e tornozelos, e corri pelo templo completamente sem dor”. 

Em poucos meses, Alissa abandonou todos os medicamentos e não precisou de mais cirurgias. Seguindo a orientação de Deus, ela não voltou a ensinar. Em vez disso, está viajando pelo mundo compartilhando o que Jesus fez em sua vida. 

“Mesmo os crentes perderam a esperança no Deus que cura e no Deus que caminha conosco através da nossa dor. Ouço repetidas vezes histórias de pessoas que simplesmente desistiram de acreditar, que não querem orar”, disse ela. 

“Eu sei que há pessoas que estão no mesmo lugar que eu estava. Então, eu realmente sinto que Jesus está me chamando para ser usada para restaurar a esperança dessas pessoas e lhes mostrar o Deus de toda esperança”, concluiu.

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