Mulher que tinha 20% de chance de sobreviver após hemorragia cerebral é curada

Uma mulher que sofreu uma hemorragia cerebral e tinha 20% de chance de sobreviver foi curada após o marido orar por um milagre, nos Estados Unidos.

Dee Martin, de 58 anos, sofreu uma hemorragia cerebral grave em abril de 2024. Na época, seu marido Tom Martin estava indeciso sobre qual seria o melhor tratamento de alto risco para ela.

Enquanto isso, um neurocirurgião de Indiana informou a Tom que o quadro de saúde de sua esposa não era bom.

"Ele disse que esta é a condição mais grave, difícil e complexa de tratar que já viu: ’Por isso, preciso dizer que Dee tem menos de 20% de chance de sobrevivência. Vamos atrás disso’", relembrou Tom à CBN News

E continuou: “Então, quando ele disse isso, eu pensei: ‘Tudo bem, Deus faça com que esses 20% se tornem 100%’”. 

Então, um angiograma — exame de imagem — foi realizado para medir o sangramento no cérebro de Dee e um cateter foi inserido para aliviar a pressão na cabeça.  

Tom mobilizou familiares e amigos para orar por Dee e explicou o que precisava ser feito para ela sobreviver. 

“Minha primeira reação foi orar. Acordei John e começamos a orar”, contou Tom.

E o cunhado, John Myers, acrescentou: "Estamos falando da vida dela, como se ela pudesse não sobreviver. E pensar nisso aos 58 anos foi realmente devastador e assustador para mim".

^{Tom Martin. (Foto: Reprodução/CBN News)}

Horas depois, após a realização de mais exames, o neurocirurgião relatou que havia três opções de tratamento, todas de alto risco.

“Ele disse que, não importa o que façamos nas próximas duas a três semanas, isso não mudará em nada essa chance de sobrevivência de menos de 20%”, contou Tom. 

E continuou: “Eu estava orando: ‘Que a vontade de Deus seja feita’. A primeira e mais importante oração que faço até hoje é: ‘Deus, vá à nossa frente’”.

Tom optou por colocar um stent — dispositivo expansível inserido para manter e permitir o fluxo de sangue — no cérebro de Dee. 

No entanto, certos critérios precisavam ser atendidos: a pressão intracraniana e o sangramento precisavam se estabilizar.

“Eles fizeram cinco exames que continuaram mostrando o aumento do sangramento. Então, o Dr. Khatri disse que seria preciso fazer pelo menos duas tomografias que mostrassem que a situação estava estabilizada”, explicou Tom. 

Resposta de oração 

Dois dias depois, apesar dos bons resultados nos exames, Tom começou a duvidar: “Minha fé queria me abandonar, mas eu disse: ‘Não posso fazer isso. Deus nos trouxe até aqui. Ele nos guiará até o final”.

Dee realizou uma cirurgia de cinco horas e meia, na qual dois stents foram inseridos: “Não temos garantia de nenhum resultado. Não sabemos cognitivamente como Dee vai ficar se ela sobreviver”, disse Tom.

Três semanas e meia depois, enquanto Dee estava sendo avaliada por uma enfermeira, ela reconheceu o marido e conseguiu fazer perguntas.

"Eu lembro de perguntar: ‘Onde estou? Há quanto tempo estou aqui?'. E ele simplesmente começou a responder a essas perguntas. Eu não conseguia acreditar que eu estava no hospital há quatro semanas. A última coisa de que me lembro é de ter ido para a cama com dor de cabeça", relatou Dee.

^{O casal. (Foto: Reprodução/CBN News)}

Dee recebeu alta do hospital uma semana depois e continuou fazendo tratamento por mais 6 semanas.

“Ficamos surpresos quando a liberaram, a tiraram da UTI e a colocaram em um andar normal. Então, a transferiram do hospital para o tratamento, e mesmo depois disso, em apenas 10 dias a mandaram para casa”, disse John.

Hoje, ela não tem limitações: “As pessoas me dizem que, no meu grupo de estudo bíblico, havia 40 homens de joelhos orando por mim. Isso é incrível”, afirmou Dee.

E seu cunhado John acrescentou: “Quando você intercede pela vida de alguém, é incrível, e Deus aumentou a nossa fé. Para nós, todo esse processo só confirmou a importância da oração”.

“As orações que foram respondidas de forma tão específica e consistente, simplesmente surpreenderam a todos nós. A Palavra de Deus é verdadeira. Ele é real e estava lá consoco”, concluiu Tom.