Edna Gooch acabou se afundando nas drogas e no álcool após viver uma infância traumática em uma família disfuncional.
A menina cresceu vendo seu pai alcoólatra trair e agredir sua mãe. O homem também era violento com Edna, falando palavras de maldição sobre ela, como “Você não vai ser nada”.
“Eu ouvia minha mãe gritar e então ele batia nela. Quando ele ficava com raiva dela, ele me atacava e gritava comigo”, lembrou a mulher, em entrevista à CBN News.
Segundo Edna, a falta de amor paterno impactou sua saúde emocional. “Eu só queria que ele fosse o pai, que me amasse como se eu fosse sua filha. Eu simplesmente não me senti amada. Eu senti que não conseguiria organizar minha vida”, disse
Bebendo na infância
Para lidar com os problemas em casa, ela começou a beber álcool com apenas 9 anos de idade.
“Eu era alcoólatra. Eu bebia todos os dias. Eu iria para a escola bebendo bebidas destiladas”, revelou.
A menina também passou a buscar carinho nas suas colegas da escola, causando uma atração por mulheres.
“Achei que era amor, atenção, me fez sentir como se alguém se importasse comigo. Eu estava muito confusa”, comentou.
Na adolescência, Edna começou a se vestir com roupas masculinas e a ter relacionamentos lésbicos. O abuso das drogas e do álcool também pioraram.
“As drogas eram a minha maneira de escapar. Porque no meu coração eu estava amargo, estava com raiva. Eu me senti muito insegura”, confessou ela.
Vida no tráfico
Edna na adolescência. (Foto: Reprodução/CBN News).
Após se formar no ensino médio, a adolescente iniciou a vida no tráfico de drogas, vendendo crack com seu pai.
Nos 20 anos seguintes, Edna foi marcada pelo vício, crime e prisões. “Comecei a usar a tal ponto que perdi totalmente o controle. Eu simplesmente não me importava mais com a vida. Eu não conseguia trabalhar, bebia até desmaiar e comecei a usar meu próprio estoque de cocaína”, afirmou ela, emocionada.
Aos 41 anos, a mulher foi condenada a 10 anos de prisão por tráfico de cocaína. Mesmo presa, ela continuou usando drogas e a ter relacionamentos lésbicos.
“Fui para a prisão gravemente deprimida. E passei a maior parte do tempo dormindo, chorando muito”, observou.
Conhecendo Jesus na prisão
Depois de 8 anos na cadeia, Edna ficou gravemente doente e foi diagnosticada com pedras nos rins. Em desespero, a detenta participou de um culto na prisão e ouviu sobre o amor de Deus.
“Foi nessa época que comecei a me aproximar de Deus. Eu pensei: 'Se Deus existe, eu preciso de você. Deus, eu quero que minha vida mude’. Eu queria tanto ter um relacionamento com Ele, mas não sabia como. Eu não achava que era digna”, contou.
Ela passou por uma cirurgia para retirar os cálculos renais. Durante a recuperação, Edna ouviu a voz de Deus.
“Ele disse: 'Edna, você vai ter que escolher a quem vai servir'. E eu olhei para cima e disse: 'Senhor, se você me der mais uma chance e me der forças para fazer isso, eu o servirei pelo resto da minha vida'”, testemunhou.
Restaurada
No dia seguinte, a presa aceitou Jesus e começou a desenvolver um relacionamento com Cristo através da leitura da Bíblia. “Foi como se eu tivesse voltado à vida novamente. Eu me senti uma nova pessoa”, declarou.
E acrescentou: “Descobri que Ele me amava. Ele sempre me amou. Ele nunca me abandonou. Fui eu que o deixei. Fui eu que não reservei tempo para ter um relacionamento pessoal, para permitir que Ele entrasse no meu coração”.
Edna saiu da prisão aos 50 anos, totalmente transformada e restaurada pelo Evangelho. Hoje, ela atua em uma ONG cristã.
“Deus ama você como você é, mas não quer que você permaneça como você é. E Ele pode mudar isso para você”, encorajou a cristã.
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