Voluntária de projeto contra as drogas conta sobre o agir de Deus nessa missão

Voluntária de projeto contra as drogas conta sobre o agir de Deus nessa missão

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:20

Feliz por estar no centro da vontade de Deus, a voluntária do projeto Radical Brasil, Shirley Inojoza, descreve, abaixo, um pouco do dia-a-dia da Missão Batista Cristolândia.

"Não tenho palavras para expressar o que Deus tem feito na minha vida e na vida daqueles que estão juntos a mim nessa missão. A cada dia Deus tem me dado a oportunidade de vê-lo transformando vidas e poder presenciar Seu amor por aqueles que necessitam.

Há mais de um mês venho acompanhando uma mulher chamada Cláudia, que vem tentando sair das drogas. Levei-a ao albergue mas ela sempre dizia que não conseguiria largar as drogas sozinha. Entretanto, não podíamos interná-la pois ela havia perdido todos os documentos. Para minha tristeza, passado pela cracolândia e a encontramos fumando crack em frente à Missão. Quando me avisaram, chamei um rapaz e fomos tirá-la de lá. Entramos no meio deles, procurando a Cláudia, até que a encontramos. Quando ela me viu, escondeu o rosto.

Foi muito triste ver Claudia daquele jeito. Conversei com ela e disse que estava ali para levá-la à Cristolândia, mas a resposta dela foi: 'Ah Shirley, tô drogada! Deixa eu aqui!'. E Eu insisti: 'Vamos, Cláudia. Eu vim aqui para te buscar'. Mas ela não veio comigo. Saí dali muito triste ao vê-la naquele estado, mas não desisti, continuei orando por ela. No dia 29 de Junho, depois do culto, quando olho para a porta da Missão, vejo Cláudia olhando pra mim. Corri ao encontro dela e a abracei. 'Me perdoa?', disse. E eu continuei abraçando aquela mulher e disse: 'Cláudia, estamos aqui para te ajudar... você quer?'. E ela disse 'sim'. Servi o café, ela tomou banho e me disse que estava com muita fome pois não comia e nem dormia há quatro dias.

Para a glória de Deus surgiu uma vaga na casa de reabilitação Desafio Jovem e a internamos. No ínicio, ela ficou um pouco agitada, mas, quando entrou no carro, conversamos e ela se acalmou e começou a chorar de alegria.

Irmãos, nossos dias têm sido longos e muito cansativos. Tem dia que, ao chegarmos em casa, estamos tão cansados que nem temos forças para comer direito. Mas, apesar de tudo, quando pensamos no que estamos fazendo, descobrimos ainda é muito pouco".

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