Feliciano lamenta a execução de Marco Archer: "Só Deus tem o direito de tirar a vida"

O deputado lembrou que em 2013 fez uma viagem à Indonésia e conseguiu estabelecer diálogo com as autoridades de lá sobre o caso de Archer.

Fonte: GuiameAtualizado: segunda-feira, 19 de janeiro de 2015 às 12:36
Marco Feliciano
Marco Feliciano

A execução do brasileiro Marco Archer na Indonésia - ocorrida no último sábado, 17/01 - dividiu opiniões no Brasil. Entre elogios à justiça daquele país e tentativas de autoridades brasileiras em convencer a justiça de repensar sua decisão, o brasileiro condenado à morte por tráfico de entorpecentes não escapou da pena.

Entre os que lamentaram a execução de Archer, esteve o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que lembrou suas tentativas anteriores em dialogar com as autoridades da Indonésia. O parlamentar destacou ainda que não concorda com a pena de morte.

"Independente do crime que ele tenha cometido, a morte não pode ser uma pena capital para as pessoas que cometem erros. Só Deus tem o direito de dar a vida e só Deus tem o direito de tirar a vida", disse.

Feliciano ainda destacou que as tentativas de diálogo recentes (sem sucesso) poderiam ter um resultado diferente se os seus trabalhos e encontros com a justiça da Indonésia tivessem sido continuados, após ele deixar a Comissão de Direitos Humanos.

"Ao deixar a direção da Comissão de Direitos Humanos, todos os trabalhos da Comissão de Direitos Humanos realiza em 2013 (quando fui presidente) foram arquivados pela direção presente. Se a Comissão de 2014 tivesse dado encaminhamento, apelado para a presidente... Não basta só uma carta, um telefonema da presidente. O Itamaraty podia se envolver nisso", frisou.

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