Marco Feliciano: "A CDH foi usada como cortina de fumaça"

Sua atuação na política tem chamado a atenção do Brasil e do mundo. Recebendo muitas críticas e elogios, o pastor Marco Feliciano - deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos - teve a oportunidade de falar sobre política, religião e a sua história em entrevista ao programa "Tempo de Vitória".

 

Ao ser questionado sobre a administração de seu tempo e a divisão de sua agenda entre tantas atividades - família, igreja, política, shows como cantor - Feliciano afirmou que nunca gostou de ficar parado e que, com determinação é possível conseguir se desdobrar entre tantos trabalhos.

 

"A pessoa tem que ter determinação. Deus deu ao ser humano, capacidade e força de vontade. Quando você tem convicção de que aquilo que você está fazendo é certo e que vai ajudar o futuro, o ser humano, você dá conta. Como pastor eu consegui viajar o mundo todo (mais de 70 países onde eu preguei), mais de 2.000 cidades no Brasil e, de repente, ainda novinho, nasceu a chama da política - e olha que eu preguei contra a política a vida inteira. De repente eu encontrei na política, uma ferramenta que Deus poderia usar para ajudar a mudar conceitos e valores. Me  tornei o deputado evangélico mais votado no país inteiro", contou.

 

O deputado ainda falou sobre a grande repercussão de sua entrada na presidência da Comissão de Direitos Humanos e a real motivação de tanta projeção sobre este assunto. Segundo ele, havia um desejo - por parte de muitos - de esconder a real situação do país naquele momento.

 

"No mês de março, quando eu assumir a Comissão de Direitos Humanos, as pessoas inteligentes começaram a questionar: 'Por que tanta euforia a respeito de uma comissão que até ontem era desprezada?'; 'Por que um deputado mediano fica 90 dias no jornal nacional e se torna matéria no mundo ineiro?'; 'Por que o Brasil parou por 90 dias em cima do assunto, que era Marco Feliciano?'. Quem conhece política, sabe que quando eles querem esconder alguma coisa, eles lançam outra. Marco Feliciano foi a cortina de fumaça. A Comissão de Direitos Humanos foi a cortina de fumaça para esconder o que de fato tinha debaixo do tapete, que era um país com problemas, que tinha inúmeras insatisfações do povo", afirmou.

 

Confira a entrevista na íntegra, clicando no vídeo abaixo:

 

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