"A homossexualidade tem uma raiz". A afirmação considerada um tanto polêmica no atual cenário social foi dita pelo pastor Joide Miranda, que não tem vergonha de relembrar o seu passado na homossexualidade, quando isso tem o objetivo de mostrar a transformação que Deus operou em sua vida.
Entrevistado pela TV Rosário (emissora filiada à Record na cidade de Rosário Oeste - MT), Joide compartilhou um pouco de seu testemunho e reafirmou a importância das figuras maternal e paternal na formação de uma sexualidade saudável na vida dos filhos.
O pastor destacou que seu pai não teve uma boa representação da figura paternal no lar e este fator pode ter contribuído - entre outros - para o desenvolvimento de sua homossexualidade
"A minha família era disfuncional, o meu pai era totalmente ausente, possessivo, agressivo, violento. Eu sofri um abuso aos seis anos de idade, por um advogado que morava em frente à minha casa e quando esse homem abusou de mim, eu tentei compartilhar a minha dor com o meu pai e eu não tinha um pai presente na minha vida. Hoje eu entendo que a homossexualidade entrou na minha vida nessa época", relatou.
Continuando seu depoimento, Joide destacou que hoje compreende a importância de uma boa figura paternal e maternal na vida de uma criança.
"Nas minhas palestras, eu tenho dito que nós, pais temos a responsabilidade de desenvolver a heterossexualidade na vida dos nossos filhos. Precisamos construir uma base sólida nas vidas dos nossos filhos, ainda na infância", disse.
Clique no vídeo abaixo para conferir a entrevista:
Reações
Apesar do impacto positivo que o testemunho do pastor Joide tem surtido nas diversas igrejas / eventos onde ele tem a oportunidade de ministrar palestras, a reação de tantos outros não tem sido tão amigável.
Após publicar algumas fotos ao lado de sua amiga, a psicóloga cristã Marisa Lobo, vestindo blusas com frases, como "Ninguém nasce gay", ambos foram duramente criticados nas mídias sociais.
Segundo Joide, os comentários ofensivos são fruto de "almas feridas" e também questionou as acusações de intolerância direcionados, sobretudo à psicóloga.
"Marisa foi bombardeada pelos ativistas gays com palavras de baixíssimo nível, vulgares, mas eu entendo todos eles, compreendo porque eu vejo que as almas de todos eles estão feridas e apodrecidas. Depois dizem que nós é quem somos intolerantes e odiamos os homossexuais. Nós não saímos por aí agredindo pessoas que estão homossexuais", destacou.
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