"A prática do jejum ajuda a nos livrarmos de nossas máscaras", diz pastor

O pastor Douglas Gonçalves destacou que o jejum fortalece a fé do cristão e também o ajuda a trabalhar seu próprio caráter.

Fonte: GuiameAtualizado: quinta-feira, 27 de julho de 2017 às 15:34

Você sabe a diferença entre jejum e propósito? Segundo o pastor de jovens Douglas Gonçalves, há uma diferença importante entre essas duas práticas.

Em um bate-papo com o pastor Felipe Pardo, Douglas explicou que o jejum implica necessariamente na abstenção de alimento e não de outras coisas como o deixar de usar redes sociais, de comer doces, etc.

"A palavra jejum se refere a se abster de comida. Quando você vai ao médico para fazer um exame, eles te avisam que você tem que ir em jejum. Então você não vai deixar de usar o Whatsapp [risos]... você fica sem comer para fazer o exame", lembrou.

"Quando você vê na Bíblia as pessoas fazendo jejum é ficar sem comida, zero! Alguns bebem água, mas é sem nenhuma alimentação e é uma prática muito importante", acrescentou.

Douglas também explicou que o propósito já consiste na abstenção de alguma outra coisa, como redes sociais, academia, televisão, entre outros fatores que podem fazer parte do cotidiano das pessoas nos dias atuais.


Sem máscaras

Falando sobre a grande importância do jejum, pastor Douglas afirmou que o jejum de fato ajuda a desenvolver um outro nível de fé e espiritualidade, mas explicou que isto também acontece pelo efeito físico e psicológico que esta prática tem.

"O jejum retira as nossas máscaras. Porque, por exemplo, eu estou aqui no serviço, estou nervoso, ansioso com algumas paradas aí e o que eu penso: 'está chegando o almoço'. Aí eu vou como, bebo aquele suco, aquela Coca-Cola, como aquele pedacinho de chocolate e volto para o serviço mais relaxado", lembrou. "Queira ou não queira, é uma máscara".

"Mas e se não vem o almoço? Aí você estoura. Aí vem para fora, você briga com as pessoas e tal. Essa pessoa que você é com fome, é quem você realmente é, entendeu? A gente usa máscaras, a gente vai cobrindo. A gente usa anstésicos", afirmou.

Felipe Pardo concordou com a afirmação de Douglas e lembrou que em muitos casos, as pessoas acabam exagerando no uso da comida como um anestésico e fazem à própria saúde.

Douglas prontamente foi enfático ao caracterizar este exagero, que é a gula.

"Isso na verdade é uma fome da alma", destacou. "É a pessoa tentando sanar no físico o que é uma fome da alma".

 

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