Um oficial de polícia da Flórida pode ser ouvido orando e pedindo a proteção a Deus, após ser recebidos com tiros pelo terrorista, autor do ataque à boate Pulse, em um dos novos vídeos divulgados nesta semana, que mostram a ação dos policiais, naquela noite de 12 de junho de 2016.
Com um total de 15 horas de filmagens, lançadas na última quarta-feira pelos jornais 'ABC News', 'Orlando Sentinel' e a emissora 'Fox 35', revelaram os horrores que os oficiais enfrentaram naquela trágica noite, ao enfrentar o atirador, Omar Mateen, que se identificou como um "soldado islâmico".
O ataque deixou 49 mortos e dezenas de feridos, tornando-se o maior tiroteio em massa na história americana.
Nas filmagens, o agente da polícia de Belle Isle, Brandon Cornwell, se posiciona próximo ao balcão do bar, enquanto os outros oficiais disparam contra Mateen e instruem-no a sair "com as mãos levantadas".
À medida que o impasse continua, Cornwell pode ser ouvido fazendo uma breve oração: "Senhor Jesus, cuida de mim".
O terrorista Omar Mateen, de 29 anos, também manteve outros reféns durante o ataque, que durou três horas e terminou quando a polícia invadiu o prédio e o matou.
Em um ponto do vídeo, é possível ouvir os policiais entrando no prédio pela primeira vez e um deles grita para Mateen: "Deixe-me ver suas mãos, saia com as mãos para cima ou você vai morrer!".
Em outros clipes, oficiais podem ser ouvidos expressando seu choque sobre a carnificina: "Isso vai chegar a números astronômicos", diz um oficial. Em outro vídeo, um dos policiais diz: "provavelmente temos cerca de 20 vítimas desse tiroteio... vamos precisar de muitas pessoas para ajudar".
"Quem ainda tem luvas para que possamos verificar o pulso daquela pessoa, alguém verificou esta aqui?", outro oficial oficial pergunta. Alguns segundos depois, outros oficiais dizem: "Não tem pulso".
Outros vídeos mostraram oficiais limpando a entrada, um dos banheiros, ajudando as vítimas lá fora e ajudando as vítimas a saírem do prédio, de acordo com o jornal 'Orlando Sentinel'.
A filmagem também inclui gravações de discussões de negociadores da polícia com Mateen, durante o impasse no banheiro após sua disputa de assassinato.
"Quero que você saiba que estou em Orlando e sou o autor do tiroteio. Prometo minha fidelidade a al-Baghdadi em nome do Estado islâmico", disse ele, referindo-se a Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo terrorista.
"Vocês precisa dizer ao governo dos EUA para parar de bombardear com ataques aéreos", acrescentou o terrorista.
Efeitos do Ataque
A família de Mateen, desde então assegurou que o ataque não teve "nada a ver com a religião" e disse que o atirador não era particularmente religioso, de acordo com a CNN. O pai de Matten disse aos repórteres que seu filho pode ter cometido esse crime porque viu "dois homens se beijando no centro de Miami há alguns meses".
No entanto, em uma postagem de seu blog, o evangelista Nabeel Qureshi [ex-muçulmano], integrante dos Ministérios Internacionais de Ravi Zacharias, descartou as alegações da família, afirmando que, embora muitos muçulmanos sejam "pessoas amorosas e pacíficas, que nunca queriam machucar qualquer americano ou homossexual", o próprio Islã "sempre ensinou sempre que homossexuais devem ser executados".
"Como não reagimos contra todos os muçulmanos, apesar do fato de que o islamismo sempre ensinou essa violência?", questionou Qureshi. "Minha resposta é simples: a verdade e o amor. Isso pode parecer trivial ou fantasioso, mas não estou defendendo um amor caprichoso ou sem fundamento, o que nunca ficaria em face da Jihad".
Ele acrescentou: "Eu acho que devemos responder com um amor baseado em verdade e auto-sacrifício, refletindo a pessoa e o coração de Jesus Cristo. Afinal, ele morreu, não matando seus inimigos, mas perdoando-os. E os cristãos devem seguir os passos de seu Salvador".
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