A comentarista e cantora cristã norte-americana, Vicky Beeching surpreendeu ao assumir publicamente sua homossexualidade. Entre comentários de muitos dos que acompanham o seu trabalho, a cantora disse que não abandonou sua fé.
"Eu acho que Deus tem me ajudado a passar por este momento, de mãos dadas. Eu não sinto que deixei Deus para trás, na igreja evangélica. Sinto-me como ele estivesse cada vez mais perto. Sinto que eu estava no deserto, tomando esta decisão, e Ele tem estado no deserto comigo", disse em seu depoimento.
Segundo a cantora, esta questão representa uma luta emocional intensa, junto a doenças às quais exigiram sessões de quimioterapia. Beeching colocou como causa da doença, o fato de ter que "esconder sua homossexualidade" por muito tempo.
Desde o ano passado, a cantora tem tornado público o seu apoio ao casamento gay, com a postagem de textos sobre o assunto em seu blog oficial.
Contextualização
A questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo tem estado cada vez mais em pauta, não somente nos Estados Unidos, como também no Brasil. Militantes gays e representantes cristãos têm travado longos debates sobre a questão.
Denominações cristãs nos Estados Unidos, por exemplo, têm debatido se a homossexualidade é de fato um pecado e se desejam permitir a ordenação de homossexuais celibatários, ordenação de homossexuais não-celibatários, bênçãos de uniões do mesmo sexo, e ritos de casamento para casais do mesmo sexo. Exemplo disto foi a Igreja Presbiteriana do país (PCUSA) que no primeiro semestre deste ano (2014) votou a favor do casamento gay para serem celebrados em suas congregações.
Líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil lamentaram a decisão da PCUSA e destacaram que há tempos já não há mais ligação entre as denominações de cada país.
Representantes, como os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano têm sido considerado "polêmicos" por seus posicionamentos em relação à legalização do casamento gay e leis como o PLC 122 (projeto que já foi barrado no Congresso).
Nesta semana, Feliciano foi absolvido pelo STF de acusações de homofobia. As denúncias se baseavam em frases que o deputado teria publicado nas redes sociais e foram consideradas homofóbicas.
Além destes, a psicóloga cristã e agora candidata a deputada federal, Marisa Lobo teve o seu registro profissional cassado sob acusações de proselitismo religioso. Apesar de não constar em seu processo de cassação, atitudes consideradas "homofóbicas", militantes gays comemoraram a decisão tomada pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná em razão de outras acusações feitas à profissional, como a de promover algum tipo de "cura gay" em seu consultório. Tais denúncias acabaram sendo rejeitadas por falta de provas.
Com informações do Christian Today / Christian Post
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br
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