Conhecidos pelo seu rock pesado, a banda Megadeth está vivo e mais forte do que nunca.Em entrevista por telefone ao G1, o baixista Dave Ellefson falou da importância da religião em sua vida e afirma que engana-se quem pensa que o metal é um gênero no qual a maldição impera e não há espaço para religiões e ensinamentos como os do cristianismo.
De volta ao Brasil para se apresentar no Metal Open Air em São Luís, no Maranhão, Dave relatou sobre o novo momento da banda a após sua conversão e de Dave Mustaine. "Sabe, as bandas passam por transições e algumas não aguentam o tranco e acabam se desfazendo, o que sempre considero uma pena. Pois, quando você realmente vive a experiência de ter uma banda e faz isso quando é jovem, você é mais idealista, talvez tenha uma missão e uma visão, e essa visão pode ser colocada à prova, podendo se desfragmentar se você não se mantiver verdadeiro. Porque os estilos musicais mudam, a mídia muda, o gosto do público varia e se você se mantiver na ativa por tanto tempo, como é o caso do Megadeth, passará por temporadas em que será abraçado pelo mainstream, passará por períodos em que sua base de fãs vai mudar, e eu acho que se você se mantiver realmente fiel em relação à música que gosta de tocar, os fãs também vão gostar. No fim das contas, é metal. Acho que o Megadeth provou que o metal não precisa ter apenas uma dimensão, que pode ser algo amplo e expansivo" diz ele ao G1.
Ellefson comenta também sobre a importância do cristianismo em sua vida e música. "Acho que a maioria de nós da sociedade ocidental vem de alguma forma de criação cristã. Eu cresci em uma casa luterana. Esse é um estilo de religião que é muito natural aos descendentes de europeus. Já as crenças orientais se encaixam com aquelas pessoas, sabe? Os que vivem no Oriente Médio têm suas crenças também. Minha atitude é “viva e deixe viver”. Uma das piores coias que você pode fazer é desafiar as crenças das pessoas, porque é nisso que eles acreditam, é como elas são e o que as move, sabe? E Deus nos fez de um jeito único. Um único jeito não serve para todos na comunidade de Deus" relata.
Para o baixista o fato dele e de Dave serem cristãos pode ajudar a mudar a mentalidade de que “Deus não é legal” no universo do metal."Espero que sim. Em primeiro lugar, acho que nossa reconciliação e a volta do Megadeth tem muito a ver com nossa crença cristã, com certeza. Esperamos que as pessoas vejam isso como um grande exemplo de dois homens deixando que o cristianismo faça parte de suas vidas. Acho que dá para conseguir muito mais pelo exemplo do que por ficar sentando falando o dia todo" finaliza.
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