André Paganelli fala sobre a construção de um ministério bem-sucedido

Quem aprecia som vibrante do saxofonista André Paganelli é incapaz de imaginar que um dia, seus pulmões foram praticamente desacreditados pelos médicos.  Assim começa sua história. Atualmente considerado um dos principais nomes da música instrumental, possui mais de 200.000 cópias vendidas ao longo da carreira. Por pouco, as drogas não lhe roubam a força para soprar melodias que hoje testemunham a virada em sua vida.

“Comprei o meu primeiro saxofone após a minha internação em uma clínica para dependentes químicos, pois era viciado em cocaína. Mas foi somente meses depois, após a segunda internação, que me entreguei a Jesus, fui completamente curado e comecei a tocar em grupos de louvor na igreja”, conta Paganelli.

Em pouco tempo, começou a participar de algumas gravações em estúdio, até ser convidado para tocar com a Banda Kadoshi nos anos de 97 e 98. Foi quando recebeu a proposta da gravadora Aliança para lançar seu primeiro CD solo. “Comecei a ser surpreendido com inúmeros convites para ministrar em cultos e eventos”.  Neste momento ele decidiu aceitar o desafio de viver exclusivamente de seu talento artístico. Quem curte boa música agradece.

A partir daí, vivenciou experiências enriquecedoras, sempre mantendo o coração de um verdadeiro adorador. Morou dois anos em Los Angeles, California; fez turnê pela Europa, percorrendo 33 cidades em 6 países num período de 100 dias; gravou um CD na cidade de Jerusalém em Israel e produziu um DVD na casa de espetáculos Via Funchal, em São Paulo. “Creio que a minha experiência de conversão e libertação me tornaram uma pessoa feliz e otimista. Mais do que isso, passei a conhecer um Deus grande e poderoso. Não poderia pensar pequeno com relação ao projeto dEle para meu ministério”, diz André.

Em contrapartida, os primeiros passos de sua caminhada foram muito difíceis. “É preciso ter muita fé e perseverança. Desbravar, no início da década, o mercado ainda não explorado da música instrumental foi um desafio pioneiro que Deus me encorajou a trilhar”, conta Paganelli.

Aprendendo com relacionamentos

Preconceito e falta de informação acerca deste estilo musical foram as grandes montanhas que Paganelli enfrentou. E nessas horas, só mesmo quem caminha ao lado pode entender o tamanho dos desafios. Durante os momentos mais difíceis, ele destaca a importância de sua esposa, Alessandra. “Deus a colocou como um suporte em minha vida. Sempre atuante e participativa, ela tem sido uma guerreira e companheira fiel ao meu lado”, diz.

Já o grande professor foi seu pai, Sr. Armando. As maiores lições de André foram aprendidas com ele desde a época em que mantinham a fábrica de móveis planejados. “Ele é meu modelo de perseverança, visão e empreendedorismo. Mais que isso, ensinou-me a viver pela fé, pois servimos a um Deus poderoso. Ele me fez mostrou que o comum, o lógico e racional são para aqueles que não desenvolvem uma relação de confiança com o único Deus”, afirma Paganelli.

A respeito do lançamento Instrumental Praise 8, pela Aliança, Paganelli diz que sua expectativa é que o público seja inspirado por canções tão lindas e cheias de conteúdo. “O repertório fala por si. Minha interpretação foi motivada por uma fase muito feliz da minha vida familiar e ministerial. Louvo a Deus por este trabalho e pela alegria em poder participar dele”, conclui.