O recado é sério, mas o formato é cheio de espontaneidade. É assim que o rapper paulistano Marcelo Machado - mais conhecido como C. L. Salmista - fala sobre cristianismo e cotidiano em suas rimas e batidas.
Em entrevista exclusiva ao Guiame, C. L. falou sobre o seu ministério e as boas surpresas que têm surgido nesta caminhada, como a aceitação de seu trabalho por pessoas de diversas idades e o prazer de conseguir uma equipe competente para a gravação de seu novo trabalho, "Sai, Zica".
Confira abaixo, a entrevista na íntegra:
Portal Guiame: Para começar, seu nome de batismo é Marcelo Machado. De onde vem o "C. L." do seu nome artístico?
C. L. Salmista: O "C.L." é uma abreviação de "Célinho", um apelido que ganhei no bairro onde moro, em Itaquera [zona leste de São Paulo - SP].
Guiame: O rap que você faz segue uma vertente mais descontraída, porém que não deixa de dar o recado. Como tem sido a aceitação do público em relação a isso? Corresponde às suas expectativas inciais?
C. L.: Essa vertente mais descontraída tem sido até uma marca minha - mandando uma idéia séria com uma musicalidade mais dançante. Percebi que com isso, tive uma aceitação maior por parte do público. Tenho visto nos eventos, famílias que vão para curtir o meu som: crianças, jovens, pessoas mais velhas... estou feliz com este resultado e pretendo seguir essa linha musical.
Guiame: A música "Sai, Zica" caracteriza este jeito espontâneo de dar o seu recado e agora é tema do seu trabalho mais recente. Como surgiu a inspiração para escreve-la?
C. L.: A repercussão dessa música foi tão forte que acabou sendo o titulo do meu novo CD. A letra foi inspirada no cotidiano de pessoas, que colheram frutos ruins por terem feito escolhas erradas. Ela também é uma oração, expulsando todo mal em nome de Jesus, pela autoridade que Ele nos deu.
Guiame: O que mais te marcou neste novo trabalho? O que você gostaria de destacar em relação a esta nova produção?
C. L.: Neste CD eu trabalhei com o Silvera e Rogério Sarralheiro, os maiores produtores de black music do país. Foi uma realização para mim, em razão da qualidade das músicas. O que eu destaco neste CD é a inovação e ousadia de mistrurar rap com forró na faixa "Desemboca o Vaso" e fazer um rap sem batida com uma pegada mais pop na música "Não temas". Além disso, há outras novidades para quem ouvir o disco.
Clique no vídeo abaixo para assistir ao clipe da música "Sai, Zika":