Colunista do Yahoo cita artistas da boa música com convicções religiosas

Colunista do Yahoo fala de artistas e boa música religiosa

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:12

Defensor da tese de que música não tem religião, o colunista Regis Tadeu, do Yahoo, fez mais uma publicação citando artistas que fizeram música com base em suas convicções religiosas.

Esclarecendo que não tem intenção de tecer comentários a respeito da crença de cada um, Regis destaca os seus favoritos nessa classe de artistas.

Dessa vez, Regis Tadeu citou Tim Maia, Mahalia Jackson, Randy Travis e Rodox.

Confira a publicação e o comentário que o colunista fez sobre cada um:

TIM MAIA

Antes um malucaço destrambelhado, Tim Maia de uma hora para outra deu uma guinada esquisitíssima em sua vida na metade dos anos 70. Brigou com sua gravadora, montou seu próprio selo,Seroma,e lançou dois discos - Racional Volume 1 e Volume 2 - baseados na sua repentina e total devoção a uma tal de Cultura Racional, uma mistura de filosofia extraterrestre, pregação religiosa e lavagem cerebral.
O resultado disto foram dois discos brilhantes em sua sonoridade, que traziam fortíssimas influências da soul music americana da época, capitaneada por Al Green, Marvin Gaye, Funkadelic e Curtis Mayfield. O problema era que as letras eram um porre, já que versavam apenas sobre a defesa dos mandamentos da tal seita. Tirando este pequeno detalhe, o som continua maravilhoso até hoje.

MAHALIA JACKSON

Ela não era chamada a "Rainha do Gospell" à toa. Dona de um vozeirão espetacular, esta cantora americana construiu uma fama inconstestável não apenas por conta dos mais de trinta LPs e dezenas de compactos — todos maravilhosos - que gravou ao longo da carreira, mas também por sua incansável militância pelos Direitos Civis. As letras de suas canções evocavam imagens bíblicas muito fortes e tinham o poder de convencer a quem quer que seja.

RANDY TRAVIS

Antes um cantor country de enorme sucesso nos anos 80, ele viu sua carreira dar uma boa declinada na segunda metade dos anos 90, quando chegou a ser dispensado da gravadora Warner.
Quase em desespero, ele abraçou a religião e a gospel music, acabando por se reerguer em termos espirituais e artísticos. Seus discos se revitalizaram e ele retomou a veia poética, concebendo belíssimas canções.

RODOX

Esqueça o "mimimi" das "viúvas dos Raimundos". Quando o vocalista Rodolfo Abrantes se converteu e abandonou o grupo em 2001 por não concordar com o estilo de vida que seus companheiros levavam, ele montou uma banda poderosíssima, que mesclava um absurdo peso sonoro a letras bastante engajadas na espiritualidade que o vocalista passou a abraçar. As canções continuam funcionando muito bem até os dias de hoje.

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