DJ Alpiste fala sobre sua participação na Marcha para Jesus 2011

DJ Alpiste fala sobre sua participação na Marcha para Jesus 2011

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:43

Em entrevista ao site da Marcha Para Jesus, o rapper dividiu suas experiências mais marcantes em relação a um dos maiores eventos cristãos em nível nacional.

Confira:

Dj Alpiste, qual foi o seu primeiro contato com a Marcha Para Jesus? De quantas edições você já participou?

Fui desde a primeira, depois teve a Marcha da Chuva, que foi demais. Eu participei de todas as edições, exceto uma, pois eu tinha um evento agendado no mesmo dia. Atualmente, a gente já não dá mais esse vacilo. A nossa agenda é feita em função da Marcha Para Jesus.

Como foi a primeira?

Nessa época, eu estava começando, a galera não me conhecia direito. Eu fazia parte do grupo Kadoshi. Foi algo inesquecível, pois pela primeira vez, eu vi vários trios elétricos e o povo saindo às ruas para declarar o nome de Jesus. A gente não tinha noção de como seria o evento, muito menos a repercussão. Foi muito legal, eu lembro que a concentração foi no parque do Ibirapuera com um show ao ar livre. Todas as igrejas e todas as lideranças estavam reunidas. Foi muito impactante, foi algo inédito. Na época, nós não tínhamos noção de que a Marcha tomaria a proporção que tem hoje. Hoje, o evento faz parte do calendário nacional. É uma honra fazer parte disso!

Você participou de todas, mas citou especificamente a “Marcha da Chuva”. Como foi esse experiência?

Foi legal, porque independente da chuva, todo mundo entrou na onda. Não teve aquele papo de pessoas correrem para se proteger. A galera entrou de cabeça, mesmo com a chuva, todos ficaram até o fim. No final, teve aquela lama toda, mas ninguém estava nem aí. A alegria de participar do evento foi tão grande, que a chuva foi um mero detalhe, alias, nem fez a diferença. Essa marcha marcou, exatamente por isso. Era nítido o amor que as pessoas tinham.

Na sua opinião, qual foi a mais marcante? Por quê?

Para mim, foi a primeira que aconteceu na Paulista. Se eu não me engano, foi um dos recordes de público. Eu acho que mais de 3 milhões de pessoas marcharam na Paulista, que é considerado um reduto de várias manifestações da cidade de São Paulo. Fazer uma marcha ali foi extremamente marcante. Eu lembro daquele palco alto e gigantesco. Foi muito louco, olhar de lá de cima aquele mar de gente na avenida. Aquela movimentação toda não estava concentrada só na Paulista. Eu lembro que quando eu cheguei, eu andei nas ruas paralelas e estavam lotadas de pessoas.

Comente um momento especial da Marcha.

Quando a marcha mudou de percurso pela primeira vez. Nós passamos em frente ao presídio, antes da demolição. Eu lembro que nós paramos e o apóstolo Estevam orou pelos presos, que estavam assistindo o evento pela janela. Sempre quando estamos marchando, nós costumamos a parar em frente a hospitais para clamar pelos enfermos. Parar naquele momento e interceder pelos presos, me marcou demais, alias marcou a todos que estavam ali. Foi um momento de oração tão forte que ninguém queria mais sair. Nos outros anos, nós continuamos orando por aquele local. Hoje, vemos que as orações dos justos foram atendidas. As pessoas que sofriam ali foram transferidas. A prisão foi demolida e hoje é um parque. É bom saber que nós tivemos vitórias. Muitas pessoas que estavam ali e foram liberadas, hoje têm a vida completamente restaurada  

Por que é tão importante participar?

Hoje, você pode declarar a sua fé. Assim como existe a liberdade de expressão em diversas categorias do país; hoje, você poder sair na rua e ter ainda um respaldo da policia do DSV, do governo para você declarar o nome de Jesus. É a coisa mais linda que tem. Quem ficar em casa nesse dia estará perdendo uma grande chance de fazer parte de um povo em um dia tão especial. É um dia em que você pode declarar o senhorio de Jesus. Ficar em casa é um desperdício. O maior privilegio de ir à Marcha é estar no meio daquele povo e sentir que você irá fazer a sua parte, porque vai engrandecer o nome de Jesus e ainda vai se valer do seu direito constitucional. Quem for com certeza será abençoado.

E nesse ano, como será sua apresentação? Já tem as músicas definidas?

As músicas que não podem faltar estão no meu CD novo, como por exemplo a “Não Há Barreiras” e aquelas conhecidas de longa data, que geralmente as pessoas pedem. A gente sabe que é um tempo muito reduzido em relação a apresentação. Muitas vezes, tocamos no máximo duas músicas. Mas mesmo que fosse uma ou meia música, só de fazer parte disso, já vale a pena. Mesmo que eu não cantasse na Marcha, eu com certeza estaria ali no meio do povo participando. O ponto alto da Marcha não consiste simplesmente nas musicas que você vai cantar, mas é estar ali. Participar já é uma bênção. É aquela história - “Que música será que eu vou cantar no céu?” - primeiro é quero chegar lá! Isso já é um máximo! A Marcha Para Jesus é uma grande festa. Ter a oportunidade de subir no palco, cantar com o povo e dividir com o público essa alegria, já é um privilégio.

Dia 23 de junho está chegando. Como está o seu coração? O que você espera para esse ano?

Eu espero um recorde de público. Nos últimos 4 anos, a gente viu um crescimento muito grande. Pelo menos um milhão a mais por ano. Eu acho que esse ano não será diferente. Essa edição vai surpreender em todos os sentidos

Confira o aúdio da entrevista:

Por Raquel Tenuta

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