Ex-integrante do grupo BR´OZ fala sobre conversão e novo CD gospel

Ex-integrante do grupo BR´OZ fala sobre conversão e novo CD gospel

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:53

Entre junho e agosto de 2002, o País acompanhou a transformação de Jhean Marcell Menezes Couto – um paranaense que desde 1997 morava em Joinville, onde integrou as bandas Ramal 05, Os Versáteis e Manchester Band – de cantor desconhecido em ídolo teen. Durante o ano que passou como membro da boy band BR’OZ, ele foi figura fácil em programas de auditório e capas de revistas, vendeu meio milhão de CDs e ganhou a chave da cidade durante um megashow no estacionamento do Centreventos. Em 2004, tudo acabou de repente, e Jhean se viu frente a várias opções. Arriscou outros projetos musicais, mas acabou afastando-se do mundo artístico – até agora. Reinventado como cantor gospel, o rapaz de 29 anos retorna aos poucos aos holofotes, só que mirando a evangelização, escorado pelo som de uma banda joinvilense. Neste papo com a coluna, Jhean fala sobre os tempos de BR’OZ, o retorno e o que fez entre um e outro.

A sua passagem pelo BR’OZ foi proveitosa, pessoal e artisticamente falando?

Jhean Marcell – Foi. Aprendi muito e cresci mais ainda como pessoa e profissionalmente. Mas pude ver também como o mundo artístico pode ser muito podre e sujo.

Você sente falta daquela histeria toda? Gostava de participar dos programas de TV e tal?

Jhean Marcell – Pra ser sincero, sinto falta apenas dos palcos e de estúdio, que são minhas paixões. A fama, no sentido extra-profissional, graças a Deus não sinto falta, não.

Você ficou desapontado quando o grupo acabou?

Jhean Marcell – Ficamos bastante desapontados na época. Foi um fim meio inesperado. Fomos chamados no escritório e disseram “acabou. Voltem pra casa de vocês”. Naquele momento, o contrato não permitia que trabalhássemos juntos.

Quando o BR’OZ tocou em Joinville, você recebeu a chave da cidade. Guardou aquilo?

Jhean Marcell – Está na parede da minha casa. É uma placa dizendo: “Destaque Jovem de Joinville – um exemplo para juventude joinvilense”. Aquilo foi demais pra mim, saber que eu estava influenciando de forma positiva a juventude da cidade que eu amo.

Que lições você levou dessa experiência pra carreira solo?

Jhean Marcell – A bagagem musical e profissional foi maravilhosa, mas também pude entender como funciona esse meio artístico e como essas pessoas precisam de um “motivo” na vida.

O que rolou entre o fim do BR’OZ e o lançamento da sua carreira solo?

Jhean Marcell – Gravei um disco solo em 2004, mas não cheguei a lançá-lo. Depois, desenvolvi um projeto paralelo com o André (hoje no Cupim na Mesa), chamado BRZ2. Mas, no fim de 2006, algo me dizia que não era lá que eu deveria estar. Foi quando achei que o chamado queria dizer que a música não era meu espaço. Então resolvi parar, repensar na minha vida e fui para a Califórnia terminar meus estudos. Ao voltar ao Brasil, em 2008, abri uma empresa com meu pai em Uberlândia (MG).

Quando e como aconteceu essa sua guinada pra música gospel?

Jhean Marcell – Em julho deste ano, tive a oportunidade de cantar uma música golspel em um acampamento e fui tocado pelo Espírito Santo, que revelou tudo aquilo que eu estava sentindo. Deus me disse que tudo era proteção para que eu pudesse ver como é esse mundo, pudesse atingir um número maior de pessoas e, assim, usar o dom que ele me deu pra evangelizar.

Seu primeiro single é de uma música de uma banda gospel de Joinville...

Jhean Marcell – Na verdade, não é meu primeiro single. “Alegria Eterna” é da banda SingleCore. A história é que eu estou montando repertório, arranjando as músicas e pretendo entrar em estúdio em fevereiro. Mas há algumas semanas, algumas emissoras de TV têm me chamado pra falar do que tenho feito ultimamente e contar um pouco sobre esse meu encontro com Deus. Foi quando eu falei com o pessoal da banda SingleCore pra me liberar a base da música, para que eu pudesse gravá-la e cantá-la nos programas de TV até que meu disco esteja pronto.

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