Gilson Campos fala de sua conversão em reportagem do portal MSN Brasil

Gilson Campos fala de sua conversão em reportagem do portal MSN Brasil

Fonte: Atualizado: segunda-feira, 31 de março de 2014 às 11:52

Nesta segunda-feira, dia 24/5, o portal MSN Brasil revela o que cada integrante da Banda Twister está fazendo e fez após o fim do grupo. Durante entrevista à repórter Taynara Magarotto, o cantor Gilson Campos, que pertenceu à banda, fala sobre conversão e o sucesso de sua carreira.

''Eu me converti em 2001 e ainda estava no Twister. Eu já tinha no coração a vontade de cantar músicas sobre Deus. Quando paramos com o Twister em 2003, tive a oportunidade de realizar um sonho'', explica o cantor.

Confira a matéria na íntegra da entrevista no endereço:

''Meu amor, esse amor, está 40 graus de febre. Queima pra valer, queima pra valeeeerrr''. Quem não se lembra desse refrãozinho meloso e que colava como chiclete na boca e na cabeça de todos os jovens do final da década de 90 e início da década de 2000? Pois é, o Famosidades pensou na boy band Twister e resolveu procurar o que cada um está fazendo e fez depois do fim do grupo.

O Twister tem uma história de início bem interessante, e quem deu começo à formação da banda foi Sander Mecca. Ainda adolescente, com apenas 15 aninhos, Sander já tocava em bares e boates, e foi nessa ocasião que teve contato com um empresário, que logo propôs algo a mais do que um banquinho, um violão e um vocalista. E foi em 1998 que tudo começou.

Encantado com o convite e oportunidade, Sander resolveu procurar seus companheiros de banda. ''Eu saí à procura dos músicos boca a boca. Conversava com algumas pessoas, colocava anúncios em escolas de música. Aí encontrei o Gilson e o Luciano'', lembrou ele, que conheceu os colegas em uma escola de música em Campinas.

Depois de aceitar o projeto, Gilson foi o integrante da banda que começou a dar formato ao Twister. ''Reencontrei com ele [Luciano] em uma tarde no centro de Campinas. E já fazia muitos anos que eu não o via. Então, ele me falou do Sander e do empresário'', contou Gilson Campos, que tinha uma banda de baile e largou tudo para formar a nova boy band brasileira.

E aí já se formou a banda famosa que iria abalar o coração das adolescentes brasileiras: Twister. Ou, como disse Gilson: ''Um grupo de jovens cantores que tinham como referência musical os Beatles e Roupa Nova''.

Porém, os garotos precisariam de mais instrumentos e integrantes na banda. De volta para São Paulo, eles conheceram Leonardo, o Leo.

À procura de gravadoras para colocar no mercado o que a banda produzia, eis que surge a Abril Music. Depois que a gravadora entrou em ação, os meninos do Twister literalmente arrebentaram nas rádios, na TV e nos surgimentos dos fãs clubes. Para se ter uma idéia, o primeiro álbum - com a canção ''40 graus'' - garantiu o primeiro lugar nas paradas e 250 mil cópias vendidas!

Tudo estava indo muito bem para o grupo de meninos adolescentes cantando música pop. Porém, isso não foi o suficiente para que Luciano continuasse na banda, por problemas com o empresário. Com a saída de Luciano, o Twister chamou Alex, guitarrista, para continuar com a formação de um quarteto. Em 2001, a banda resolveu mudar de empresário e chamou o tecladista de volta. E ele aceitou! O Twister passou a ter cinco integrantes.

Além do Brasil, o Twister fez sucesso também no México, nos Estados Unidos e em Porto Rico. ''Foi uma experiência inesquecível, pois fizemos muitos shows e cantamos nos maiores programas de audiência. E a nossa música era tema da novela de maior sucesso: ''El Juego de La Vida'', lembrou Gilson. E para Sander, tocar no exterior foi ''uma experiência única''.

Com fama no Brasil e também fora do país de origem, Sander Mecca e Gilson Campos afirmaram que não deixaram o sucesso dominar suas vidas. ''Nunca deixei essas coisas subirem para minha cabeça. Sempre fui o mesmo sempre'', declarou Sander, com a mesma opinião de Leo, que disse ser bem consciente em relação à fama. ''Sabíamos que teríamos que trabalhar muito para conquistar o nosso espaço na música brasileira. A fama seria um resultado de um trabalho bem realizado'', declarou.

E Gilson concordou, e disse que se sentiu agradecido por tudo. ''Por incrível que pareça fomos tranquilos em relação à fama e com os fãs. A música estava em nossas vidas, nossos sonhos. A aceitação do público e os resultados, tanto da venda dos CDs quanto nas execuções nas rádios, nos deu uma sensação de gratidão e contentamento. Vale a pena lutar por nossos sonhos!'', declarou Gilson.

Com apenas quatro anos de existência, o Twister começou a ter problemas, o que gerou o fim da banda. Foram dois fatores expressivos para o fim: um, a Abril Music divulgou seu fechamento oficial, e dois, Sander foi preso por posse de drogas.

''Pegamos o finalzinho das gravadoras. Um dos motivos para o fim da banda foi a falta de investimento da gravadora. E eu também fui preso...'', comentou Sander. Já para Gilson, o final também tem a ver com a gravadora: ''Com essa suposta notícia [de fechamento da Abril Music], nós poderíamos executar nossos projetos paralelos''.

''O Twister chegou em um ponto onde cada um queria fazer um tipo de música e seguir caminhos distintos. Então, fizemos uma reunião e resolvemos parar no melhor momento da banda ao invés de parar sem ter algo novo para oferecer ao público'', lembrou Leo.

Aí se deu o fim do Twister. Porém, os meninos bonitinhos da banda não pararam de cantar e nem de estar em ambientes artísticos. Os projetos paralelos foram tocados, e eles têm muita coisa para contar.

A começar por Gilson Campos, que mudou do pop para a música gospel!  ''Eu me converti em 2001 e ainda estava no Twister. Eu já tinha no coração a vontade de cantar músicas sobre Deus. Quando paramos com o Twister em 2003, tive a oportunidade de realizar um sonho!'', explicou.

E oito anos na carreira gospel, a carreira de Gilson Campos está indo de ''vento em popa''. ''Hoje tenho três CDs: 'Na Paz', 'Na Estrada' e 'Vale a Pena Servir'', afirmou.

E não é só no campo musical que Gilson atua em sua religião, não. Ele contou que dá palestras sobre ''mudança de vida através da fé em Deus''.

E em paralelo com sua carreira solo, Gilson Campos está prestes a lançar um CD com músicas românticas. ''Uma forma de expressar o amor que sinto pela amada e pela vida!'', disse ele, que é casado e tem dois filhos, Miguel e Davi.

Sander Mecca também seguiu carreira como cantor, e exerce sua formação de ator também. ''Tenho carreira solo e toco rock n'roll - uma coisa que sempre gostei. Na verdade, o meu novo álbum é uma mistura de música brasileira um pouco mais contextualizada'', contou ele, que lançará o disco ''Inferno Amarelo''.

E Sander sabe usar as oportunidades. Com o problema que teve com o vício em drogas, o paulistano tirou proveito. ''Em maio deste ano, lanço o meu livro 'Inferno Amarelo'. Nele, eu conto tudo sobre a minha prisão, sobre as drogas e histórias da cadeia. É um diário autobiográfico'', contou o músico, que ficou um ano e nove meses na prisão.

Questionado se a fase de drogas já passou, Sander foi enfático. ''É passado. Isso já era. Já cumpri tudo o que devia para a Justiça. Estou limpo'', disparou.

Além da música, Sander se dedica à dramaturgia. ''Dou aulas de teatro, e estou em uma oficina de teatro com espetáculos todas as semanas'', disse.

Já Leo Richter montou outra banda, com uma pegada diferente da do Twister: rock n´roll. ''Minha nova banda se chama La Madre, e surgiu no início de 2009. Tive a ideia de juntar músicos experientes para produzir um repertório de qualidade e atitude'', contou.

E além da La Madre, Leo também toca um projeto solo. ''Ter um trabalho paralelo é muito bom e importante para que eu possa renovar constantemente as minhas idéias. É nele onde eu testo coisas novas e amadureço outras'', disse ele, que já lançou um CD em carreira solo em 2008, com músicas que falavam sobre os sentimentos humanos.

Gilson, Sander e Leo tocaram suas vidas com seus projetos e metas que devem ser alcançadas. O Twister ficou só para na memória, com muitas saudades. ''Tenho saudade da convivência diária com meus amigos, das viagens, dos shows e dos amigos que conquistamos ao longo de nossa carreira'', comentou Gilson Campos.

Questionado se a banda tem chances de voltar, com sua formação do início, aos palcos, Sander, Gilson e Leo partilharam da mesma opinião: não.

''Mas existe uma possibilidade de fazermos uma festa em comemoração aos 10 anos da banda. Principalmente se houver interesse dos investidores, é claro'', declarou Campos.

''Voltar não. Acho que já foi! Cada um foi para um lado. Eu toparia um reencontro para gravar um DVD - já que saímos do mercado antes dessa febre de DVD'', contou Mecca.

Porém, Leo Richter contou que os integrantes da ex-banda já tinham tido a ideia de voltar com o Twister, mas parece que não deu muito certo: ''Quando começamos a elaborar o projeto e ensaiar os sucessos da banda sentimos que a nossa evolução pedia algo totalmente novo, fugindo da ideia principal que seria regravar as músicas que marcaram a banda. Então, decidimos seguir com nossas carreiras''.

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