Donas de vozes especiais, que louvam com a força da alma, as cantoras Markita Knight e Judith McAllister levaram o público brasileiro à verdadeira adoração durante a Cruzada com o Bispo Charles Blake, realizada em junho, na Igreja Bíblica da Paz, em São Paulo.
Preparando-se para gravar o seu quarto CD, em agosto próximo, Judith McAllister, disse ter sentido um "clima especial" na igreja brasileira. "O louvor aqui é poderoso, sincero e apaixonado", declarou. JA norte-americana fez questão de expressar sua alegria ao louvar com os músicos e cantores brasileiros. "Essa é a unificação da música. O louvor não tem nacionalidade. A adoração é o som do céu e cria uma atmosfera divina".
Já Markita Knight foi impactada pela união das pessoas. "A unidade do povo brasileiro é uma coisa impressionate. Brancos e negros são muito unidos. Lá (nos EUA) é diferente. Ainda sofremos muito com o preconceito racial", revelou.
Perguntada sobre a música gospel brasileira, Markita, que já atuou como backing vocal de Kirk Franklin, disse que conhece muito pouco. "Acho interessante o fato de vocês aqui tratarem o gospel como um estilo musical. Na América, música é música e pronto. Não há essa diferenciação". Diante dessa declaração, foi inevitável questioná-la se ela cantaria para fazer sucesso, como fizeram tantas outra musas negras americanas, que começaram a cantar em igreja e se destacaram no meio secular. "É difícil definir o que é sucesso. Para mim, sucesso é fazer as coisas de forma santa. Eu canto gospel desde os três anos de idade. Canto porque é uma convição. Eu amo o gospel".
Fotos: Getúlio Camargo e Myrian Rosário
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