Mídia secular vai aos poucos abrindo espaço para música gospel

Mídia secular vai aos poucos abrindo espaço para música gospel

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:59

Uma das primeiras artistas gospel a aparecer num programa na Rede Globo foi a cantora teen à época, Aline Barros, no início dos anos 90, que fez algumas participações no programa da Xuxa no auge de sua popularidade. Depois disso, um grande hiato de tempo e raríssimas participações de artistas cristãos em programas de TV. Exceto Mara Maravilha que constantemente participava de programas de TV como Silvio Santos, Gugu, Super Pop e Adriane Galisteu, pouquíssimos eram os cantores gospel que apareciam em atrações de grande destaque na TV brasileira.

Em 2010, foi comemorado com grande impacto nas redes sociais as participações de Fernanda Brum e Aline Barros no programa dominical do Faustão. Agora mais recentemente foi a vez de Ana Paula Valadão e o Ministério Diante do Trono mais uma vez representarem a música gospel nacional no programa do Faustão. Outro programa que vem tornando ponto de encontro dos artistas gospel é o Programa Raul Gil no SBT que já recebeu e homenageou artistas como Fernanda Brum, Aline Barros, Soraya Moraes, Cassiane, Renascer Praise, Eyshila, Robinson Monteiro, Jamily e Régis Danese, só para citar alguns. Por falar em Régis Danese, sem dúvida ele tem o título de artista gospel que mais participou de programas de TV nos anos de 2009 e 2010, alavancado pelo hit “Faz Um Milagre em Mim”.

É bastante perceptível que as mídias seculares, principalmente TVs, estão cada vez mais abertas às participações de artistas evangélicos. Esta é uma tendência que tem tudo para se firmar, mas percebo que a performance dos artistas nestes programas será determinante pela continuidade das “portas abertas”, ou seja, além do resultado no IBOPE, na audiência que é a grande busca das emissoras, a forma de falar e se apresentar destes convidados será avaliada com bastante critério. Se os artistas evangélicos se comportarem nestes programas como se aquela fosse a última oportunidade para se falar de sua fé e saírem pregando como se fosse um púlpito eletrônico, tenho certeza de que novamente as portas se fecharão.

Neste momento é importante que os artistas sejam inteligentes, perspicazes e bem preparados para passarem sua mensagem sem que seja necessária uma chuva de chavões no melhor estilo “evangeliquês”. Vamos torcer para que mais programas de TV e mesmo emissoras de rádios abram espaço para a música gospel e também para que os digníssimos artistas gospel saibam aproveitar estas oportunidades com sabedoria.

Por Carlos André Gomes - Designer gráfico e editor, no Rio de Janeiro.

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