Pregador Luo: "Aqueles que nos oprimem não são invencíveis"

Pregador Luo: "Aqueles que nos oprimem não são invencíveis"

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:47

Muitos dizem que o mundo não é justo, mas sequer trabalham em favor de tal justiça. O nosso entrevistado de hoje, Pregador Luo, é a prova viva de que com trabalho duro podemos alcançar nossos objetivos. Com muito estilo e força de vontade ele construiu uma carreira sólida ao longo de mais de 20 anos de música. Líder do grupo Apocalipse 16 e dono do selo independente 7 Taças, Luo é um verdadeiro guerreiro por conseguir trilhar um caminho de sucesso de forma totalmente independente.

Nesta entrevista, que ele responde com extrema veracidade, podemos conhecer um pouco mais sobre o seu trabalho e sua história de vida. Ao todo são 21 perguntas idealizadas no intuito de explorar cada vertente do trabalho de Luo. Enfim, chega de introdução, vamos logo para a parte mais interessante…

Primeiramente, aos que não o conhecem, conte-nos quem é Pregador Luo?

Antes de mais nada, um cara grato pela oportunidade de trocar ideia com vocês nessa entrevista. Sou cristão, marido de uma ótima esposa, rapper há mais de 20 anos. Tenho uma banda chamada Apocalipse 16 e uma gravadora independente chamada 7 Taças, pela qual gravo e distribuo meus próprios trabalhos. Amo pessoas, música, arte, literatura, MMA, games, cinema, séries, desenhos, filmes e lugares. E tento amar a Deus antes de tudo isso que mencionei. Eu podia ter resumido essa resposta assim: sou um eterno aprendiz.

Você está aí há muito tempo, o Apocalipse 16 faz música há muito tempo, quando você começou a cantar rap gospel?

O Apocalipse 16 vai comemorar 15 anos em agosto de 2011. Faremos uma grande festa, um showzão em SP pra comemorar. Depois seguiremos celebrando por vários outros estados durante esse ano. Comecei o APC16 em 1996, quando me converti ao cristianismo, mas eu já me arrisco no rap desde 1988.

Como é administrar a carreira solo com o Apocalipse 16?

É fácil, pois é praticamente a mesma coisa. Só lancei álbuns solo, com meu nome, pra poder fazer um trabalho um pouco diferenciado do que eu fazia com o APC, mas como os discos não seguem um padrão, tudo fica sempre bem diferente do que já fiz antes. Nos shows costumo cantar o repertório do que fiz como APC16 e como Luo. Posso dizer que sou o Mr. Apocalipse.

Sabemos que o rap é um estilo musical que ainda sofre muito preconceito no Brasil, você já sofreu algum preconceito musical no meio evangélico?

Já. O preconceito na verdade não é só contra o rap, mas contra a sua cor, origem, posição social e até ideológica. O preconceito é ódio, frustração, incompreensão, medo. É uma irracionalidade que brota lá do fundo da alma, torna as pessoas medíocres e ingênuas. O mundo está cheio de gente assim e que perpetua esse comportamento. Mas se o seu foco for bater a sua meta, mesmo que o preconceito te afete, você será capaz de superar essas pessoas. Esse tipo de pessoa se prolifera em todos os lugares e os evangélicos não são exceção a isso, nem a nada nesse mundo. O que posso tirar de útil de todas essas experiências é que saí sempre fortalecido. Aqueles que nos oprimem não são invencíveis.

E falando nisso, você já foi proibido de tocar em alguma igreja?

Proibido não, pois as pessoas que não compreendem meu trabalho nem sequer nos convidam para estar em meio a elas. Mas vou mudar um pouco o enfoque dessa prosa, pois hoje, posso dizer que tenho muito mais aceitação do que rejeição. E não é só entre um determinado grupo. Pessoas de todos os tipos e de diferentes credos e condições sociais respeitam, consomem e apoiam o que faço. Nunca idealizei falar só para um segmento específico, pois desde cedo compreendi que quem se rotula, se limita. Eu sou ilimitado mano, aqui nessa terra não existem limites. A gente chega aonde acreditar que pode. Só pra concluir o que você me perguntou, já houve casos de líderes e pastores religiosos que tentaram impedir as pessoas de irem a eventos nossos. Só que hoje eles quebram a cara quando tentam fazer isso, pois seus filhos, esposas e parentes acabam indo.

Ainda falando de estilos, porque cantar rap? De onde veio essa influência?

Por instinto, por impulso e talvez por destino, se é que isso existe. Essa era a música que estava em todo o canto da periferia, na época que eu era pré-adolescente, mas acho que isso já estava no meu sangue. Pois, quando ouvi a primeira vez, aquilo explodiu dentro de mim assim como os graves do rap explodem nas caixas de som. Escutei a primeira vez meu pai, que era DJ de ocasião, tocar “Planet Rock”, do Afrika Bambaataa, que é o precursor do HIP-HOP. Era uma festinha com churrasco e bingo na minha casa e eu já estava deitado, quase dormindo. Só que quando soaram os bumbos que fizeram meu quarto e o guarda-roupas tremer, pulei da cama e fui ver o que era. Era o meu futuro!

Suas letras são muito elogiadas fazendo com que suas músicas ganhem status de poesia, aonde você busca inspiração para escrevê-las?

Na vida e em tudo que a compõe. Em um desses dias choveu gelo na minha casa. Muito gelo, gelo violento. Tão violento que matou uns passarinhos que estavam nas árvores. Aí eu pude contemplar um pássaro morto no chão e outro que ficou ao lado dele por horas. Hora subia no muro, hora descia e ficava ali ao lado do que jazia no chão. Vai dizer que isso não é tão inspirador quanto ver um amigo meu lutar e vencer no UFC? Era a vida sendo valorizada ali diante dos meus olhos por seres tão pequenos que muitos não julgam serem capazes de ter sentimentos. A vida é incrível. Ela pode nos inspirar por experiências de outros que são relatadas em filmes, livros, arte em geral, esportes ou em gestos como o dessa avezinha. Daí eu tiro minha lírica. Não sei que “grau” de poesia minha música alcança na vida das pessoas, mas sei que ela alcança e toca pessoas. Isso por si só é poesia e já me basta.

Por que este nome, “Pregador Luo”?

Porque eu propago o que acredito. Não canto só por entretenimento, mas por que acredito, vivo e faço disso uma pregação. Não escolhi a alcunha de “Pregador” pelo conceito religioso que essa palavra tem no Brasil. Escolhi por que acredito de fato nas mensagens que transmito. Já o “Luo” tem a ver com meu renascimento e a redescoberta do que acredito ser. É tradição no hip-hop se rebatizar com um nome que lhe faça sentido. Escolhi “Luo” por ser o nome de uma grande tribo do Quênia, de onde inclusive, vem os antepassados de Barack Obama. Alguns de seus familiares bem próximos ainda moram lá em vilarejos Luos. Mas a principal simbologia do meu nome é a lua. A lua não tem luz própria. Nas trevas ela reflete a luz do sol e na ausência dele ajuda a dissipar as trevas durante a noite. Eu sou assim, um pequeno reflexo de uma luz maior que eu acredito que seja Deus. Quero ser sempre uma luz pra quem tá em meio a trevas, por isso eu me tornei o homem lua, por isso sou o LUO.

E de onde surgiram os apelidos Príncipe Latino e Black Moses? Você gosta de ser chamado assim?

Gosto. Esses apelidos me remetem de fato a real importância que, não só eu, mas todos nós temos. Nós somos coautores desse mundo! Olha que coisa maravilhosa! Esses apelidos nasceram da observação que eu e outros manos temos da vida e de nosso papel dentro dela. Se eu tenho a oportunidade de desfrutar disso aqui tudo como príncipe, por que não aproveitar esse direito de “ser” divino? Por que me rebaixar a uma condição menor? A bíblia nos diz que somos feitos a imagem e semelhança de Deus, e que o próprio Deus sujeitou ao nosso ancestral Adão tudo que aqui foi criado e que viesse a ser desenvolvido. Eu me vejo como herdeiro disso tudo, sendo assim sou um príncipe. O “Black Moses” é porque no rap, às vezes, temos a mania de norte-americanizar as coisas. Era pra ser só “Moisés Negro”, pois gosto demais do testemunho de vida de Moisés, que abdicou de suas ambições pra seguir um chamado superior aos seus interesses pessoais.

Você já gravou com muita gente boa e famosa, cite alguns dos nomes. Alguma história engraçada pra contar, resultante destas parcerias?

Gravei com Thaíde, Racionais MC’s, Rappin’ Hood, Chrigor e Pericles do Exaltasamba, Wilson Simoninha, KLB, Marcos Witt, Charlie Brown Jr., Rodolfo Abrantes (Raimundos), Trazendo a Arca, Fat Family, Jamile, PG, Adhemar de Campos, Xis etc. Enfim, são mais de 250 participações em outros trabalhos e também várias colaborações nos meus álbuns. Não dá pra citar todos, mas todos foram muito importantes pra mim. Existem vários momentos legais e memórias gostosas disso tudo. Foi muito engraçado passar a madrugada toda com o Chorão no estúdio e ouvi-lo contar quando atropelou um cachorro numa madrugada. Socorreu o cachorro, o cachorro o mordeu, e ele teve que tomar vacina porque o cachorro tava com raiva, aí entraram uns doidões na história dele, foi indo, indo, e isso me fez dar boas risadas, pois a história só ia ficando cada vez mais engraçada. O Chorão é figura, engraçado e com um coração de ouro.

Um cara como você, respeitado tanto no meio gospel, como nos demais, acredita que é possível fazer música para os dois públicos?

Sim, eu faço isso. Não existem tipos diferentes de seres humanos, existem sim diferentes almas em cada ser humano. Só que as necessidades básicas de todos são muito parecidas. É disso que eu falo, é isso que abordo e é por isso que as pessoas são tocadas. O conteúdo das minhas letras é sobre isso, sobre as coisas que ninguém fica sem.

Digamos que você ainda não chegou ao mainstream, no meio secular, mas já tem uma fama relativamente alta, muitos fãs não crentes, você acredita que parte dessa popularidade se deve a sua forte relação com o MMA?

Não sei se quero chegar ao mainstream, não sei se a fama que ele oferece vale a pena. A gente sofre tanto pra ser livre e de repente pode se ver sentando numa montanha de dinheiro, mas sem poder desfrutar direito. Não tenho vocação para astro, mesmo querendo ser o homem lua. Andar pelas ruas, ir ao cinema, jantar com minha esposa sossegado, ir numa livraria etc. Essas coisas não têm preço! Já rola um assédio sendo do “time B”, imagina se eu viro pop star? Tô fora, não quero não. O fato de eu ter composto temas pros grandes nomes do MMA mundial ajudou a me tornar um pouco mais popular no meio dessa galera e me deu uma pequena visibilidade no exterior em meio aos amantes desse esporte. A exposição poderia ter sido maior por conta disso, mas o UFC proibiu os lutadores de entrarem com temas próprios. O álbum “Música de Guerra” podia ter sido um projeto muito maior.

Aliás, como começou essa relação com o MMA? Qual foi o primeiro lutador a receber uma música sua?

O Vitor Belfort me pediu pra fazer uma música pra ele, o segundo foi o Pedro Rizzo. Depois outros caras ouviram e passaram a me ligar pedindo pra fazer. O Jorge “Joinha” Guimarães, que era empresário de uma galera, também botou pilha pro projeto acontecer e acabou rolando. Até hoje muita gente me liga pedindo músicas. Boa parte dessa galera já me escutava e treinava ao som de minhas músicas.

Pra galera se situar, cite outros lutadores que entram em suas lutas ao som de Pregador Luo.

Eu fiz música pra uma galera da pesada, Minotouro, Anderson Silva, Shogun, Pedro Rizzo, Cosmo Alexandre, Macaco, Rafael Feijão, Thiago Silva, Gesias Cavalcante, Lyoto Machida, Wanderlei Silva. De todos esses, o único que não abre mão de entrar com a música dele é o Pedro Rizzo. O Pedro se tornou um amigo bem próximo e presente na minha vida. Não que os outros não sejam, mas o Pedro é um cara que me visita e me liga. Pra mim ele é como um irmão. Eu assisto bastante MMA no Canal Combate, sempre vejo algum atleta, além desses, entrando com alguma música minha também.

Uma curiosidade, você treina alguma arte marcial?

Estou parado atualmente. Fazem quase 3 anos que não visto o quimono, mas tenho treinado boxe esporadicamente. Está nos meus planos me dedicar mais em 2011. Treinei por anos judô, cheguei a faixa laranja. Treinei jiu-jitsu com Rocian Gracie e depois fui treinar MMA com o Vitor em SP, por mais alguns anos. Nessa ocasião tive a oportunidade de treinar e ter aulas com Rodrigo Botti, Jamelão, Gabriel Gladiador, Adriano Bad Boy e Josuel Distak, entre outros.

Sendo um grande fã de MMA, qual atleta você mais admira dentro do esporte?

O MMA é fascinante por nos oferecer sempre atletas que evoluem e apresentam técnicas superiores as que já foram apresentadas antes. Fica difícil dizer quem mais admiro, pois cada época teve mais de um fenômeno. Não sei dizer ao certo, vou citar uns nomes, mas não quer dizer que eu não tenha pensado em outros. Se tivesse que citar um só, seria o Pedro Rizzo, pelo atleta e pelo amigo que é. Além dele eu destaco: Royce Gracie, Dan Severn, Ken e Frank Shamrock, Sakuraba, Oleg Taktarov, Marco Ruas, Shogun, George Saint Pierre, Thiago Silva, Carlos Newton, Cro Cop, Fedor, Minowa, Gary Goodridge, Belfort, Anderson Silva, Quinton Rampage Jackson, Don Frye, Cris Cyborg… São tantos e tão saudosos que fica difícil.

Já falamos anteriormente sobre preconceito musical no meio evangélico, mas e aqui fora, no mundão (risos), você já foi discriminado por ser cristão?

Já. Logo nos primeiros dias que eu tinha começado a ir pra igreja, tive uma briga com meu pai, cortei meu pulso sem querer, ao socar uma janela. Abriu um rombo que não parava de sangrar porque pegou uma artéria. Foi horrível! Já era de madrugada, eu saí pra rua e fui procurar meus amigos, que já estavam chapados no bar, fui ver se eles me ajudavam. Eles estavam bebendo e jogando sinuca. Eu cheguei lá todo ensanguentado, segurando meu pulso e pedi ajuda. Um dos manos que tava com o taco na mão, e por sinal, um dos que eu mais gostava, olhou pra mim e disse: “Se você quiser tomar uma cerveja, pede aí, mas ninguém vai sair daqui pra te levar em hospital não!”. Ali eu percebi que essa escolha de “ser da igreja” ia me custar um preço alto. Graças a Deus, minutos depois chegou minha querida tia Abigail, que tinha visto a briga com meu pai e foi atrás de mim com um pano de prato na mão pra eu enrolar no pulso. Ela ainda chamou um táxi que aceitou nos levar fiado pro hospital público, e ficou lá comigo até tirarem o vidro de dentro de mim e me costurarem.

Entrando um pouco no campo da política, na área social, acredita que a música realmente tem um papel importante no resgate dos jovens?

Acredito, pois sou fruto disso. Em lugares pobres como favelas, subúrbios e periferias os exemplos são raros. Claro que tem gente que trabalha e vive com honra, mas esses não são os modelos mais atraentes pros jovens que estão sedentos para consumir. Quando esses jovens escutam nas músicas, letras que abordam valores e os estimulam ao bem, eles se sentem valorizados. Comigo foi assim, pena que hoje boa parte das pessoas que escutei não falam mais coisas tão positivas e nem sequer acreditam mais tanto em tais valores. Por causa disso, está cada vez mais difícil essa redenção através das mensagens musicais. Isso me dá certeza de que meu papel junto a minha geração é fornecer esperança e conteúdo apropriado para o crescimento desses jovens. Quero que eles alcancem ascensão social pela música e pelo esporte se assim preferirem, mas também quero mostrar que esse não é o único caminho. Existem faculdades capazes de lhes ensinar ciências tão empolgantes e úteis como música e esportes. Só que sem dinheiro, fica difícil ter acesso aos estudos que levam a cargos melhores. Então é necessário fazer o sacrifício de usar o tênis barato e a roupa da promoção pra investir no futuro e usar a grana do trampo pra pagar mensalidade de faculdade, é o preço. Não podemos esperar isso do governo, pois não chegará. Poucos jovens conseguem se esforçar a esse ponto. E eu não os culpo, pois a vida é simples, mas é dura mesmo.

Atualmente, além de rap, o Pregador Luo escuta o que? Existe alguém, no meio musical, que realmente te influencia?

Sim, se o passarinho que morreu tomando pedrada de gelo, e o amigo dele que ficou velando o corpo me deixaram sensibilizados, quem dirá os monstros da música! Eu poderia citar mil nomes aqui, mas vou resumir. Gosto de Steve Wonder. Depois dele a música não foi mais a mesma. Nem depois de James Brown, Beatles, Michael Jackson e mais alguns mestres. Na música brasileira, gosto de Djavan, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Eumir Deodato, Jorge Ben Jor, Tim Maia, Marisa Monte, Elis Regina, Adhemar de Campos, Charlie Brown Jr., Sandrão do RZO, Facção Central etc. Não posso esquecer da paixão da minha juventude, o Public Enemy. No momento o que tem me influenciado é toda a fase musical dos anos 80.

Pra fechar, conte mais pra gente sobre seus projetos futuros, novo CD...

Estou preparando um novo CD chamado Único-Incomparável. O título parte do princípio de que Deus é assim e também nos deu a oportunidade de ser. É um álbum que vem com sonoridade diferente, mais pop e um discurso mais leve do que se vê no hip-hop tradicional. Esse novo CD, o “UI”, também traz influências regionais da música brasileira sem perder a identidade do rap. Pro futuro tenho um projeto com rock chamado “Santo Sangre”, no qual passarei a me dedicar ao final de 2012. Quero escrever livros e HQs, mas ainda preciso ler e estudar mais pra isso. Tenho tantos sonhos e projetos, espero apenas ter anos de vida suficientes, saúde e disposição para realizá-los.

Foi um prazer falar com você, obrigado por ter aceitado o nosso convite, esperamos repetir a dose qualquer dia desses. Agora o espaço é seu, considerações finais?

Também tive muito prazer em responder essas perguntas. Obrigado pelo convite e pela oportunidade. Deixo um salve pros manos e um beijinho pras damas. Obrigado pelo apoio de todos vocês, sou grato a Deus pela vida que tenho e por poder compartilhar o amor Dele com vocês. Oro pra que todos tenham saúde, disposição e sonhos, com isso, todo o resto se torna possível para aqueles que creem no Deus que nos fortalece. Me visitem no twitter (@pregadorluo) ou no meu site, www.7tacas.com.br . A paz do Senhor a todos. Fiquem firmes na Rocha e até a próxima!

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