As referências musicais espalhadas no mundo pela diáspora africana formaram um emocionante panorama na segunda noite do BMW Jazz Festival, no sábado.
O tema "roots" (raízes) apareceu em formato gospel, com o Zion Harmonizers, no samba-afro de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz e no soul/funk de Sharon Jones & The Dap-Kings.
Em uma sequência de shows de alto nível, todos estavam impacientes para ver a estrela da festa: Sharon Jones, que subiu ao palco depois da meia-noite para um show de quase duas horas.
James Brown é a principal referência de Jones. Ambos nasceram no Estado da Georgia, de onde herdaram um modo de cantar e dançar.
Apoiada pela precisa tradução de funk e soul da banda The Dap-Kings, Sharon Jones fez o diabo: rebolou como uma adolescente (ela tem 55 anos), realizou proezas com sua voz, convidou garotas para dançarem ao seu lado e seduziu marmanjos.
Suas músicas não têm nada de novo. São pura referência ao soul e ao funk dos anos 60. Composições emblemáticas como "I Learned the Hard Way", que batiza seu disco mais recente, perdem impacto ao vivo. Mas seu carisma e a energia com que Jones atualiza
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