Tribo de Dança é destaque na Revista Dança Gospel

Tribo de Dança é destaque na Revista Dança Gospel

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:33

A Companhia Tribo de Dança é capa da 1º Edição da Revista Dança Gospel (parceira da Revista Dança Brasil). Além do destaque na primeira página, a diretora e Pastora Carol Marrul fala um pouco sobre o trabalho evangelístico desenvolvido pelo grupo.

Confira como foi bate-papo:

Dança Gospel: Como foi o início da Cia?

Tribo de Dança: A mais ou menos 12 anos atrás, algumas pessoas que hoje integram a Tribo, dançavam em um grupo da igreja. Essas pessoas sempre dançavam juntas e tinham um sonho em comum, o sonho de montar uma Cia profissional de dança gospel. Começamos então a montar coreografias para dançar em festivais e mostras de dança, a fim de tornar o nosso trabalho conhecido e adquirir experiência. Nosso primeiro espetáculo foi em 2004, chamava-se “Prepare-se para a Segunda Vinda” foi apresentado no Theatro São Pedro, foi a primeira vez que chamamos o grupo de Tribo de Dança.

Qual a linha de trabalho de vocês?

TD: Gostamos da diversidade e da união que os vários estilos de dança podem somar. A nossa linha principal de trabalho é a dança contemporânea e o modern jazz, mas estudamos também street dance, dança de salão e ballet clássico.

Qual o contato da Cia com outros estilos de dança?

TD: Como disse na pergunta anterior, gostamos da diversidade de estilos. Acredito que quando eles se misturam criam um visual incrível. Normalmente nossas coreografias são compostas por mais que um estilo, mesmo que sutilmente. Procuramos estudar também o Axé, apesar de ser considerado um estilo de dança não muito valorizado, estamos acompanhando uma banda de axé gospel, chamada Banda DOPA (www.bandadopa.com.br). Essa banda já é um sucesso no meio gospel, contagia a todos. E a dança não poderia ficar de fora de um ritmo tão animado quanto esse.

De qual igreja vocês participam?

TD: Somos todos da Igreja Renascer em Cristo. Mas estamos abertos em receber cristãos de outras denominações.

Como é o dia-a-dia da Cia?

TD: Todos os integrantes da Tribo possuem trabalhos paralelos a companhia, temos farmacêuticos, advogados, comerciantes, bancários, mas também temos alguns que trabalham integralmente com dança. Nossos encontros são de duas a três vezes por semana, onde fazemos aula de dança (Professora Carol Marrul), ensaiamos muito e acima de tudo compartilhamos da palavra de Deus, tendo um momento de oração e comunhão uns com os outros.

Sendo uma Cia de dança gospel, o que inspira vocês a dançarem?

TD: Jesus vive em nossos corações, ele nos leva muito além dos movimentos, permitindo experiências que nos inspiram a criar e devolver a nossa arte-inspiração a ele que é o criador de todas as coisas. Acreditamos que estamos neste mundo por inspiração de Deus, é nele que nos inspiramos para realizar todas as coisas!

Quais são as principais influências do coreógrafo da Cia?

TD: Sou uma pessoa que sempre buscou e continua buscando informações e atualizações na dança. Minhas principais referências no meio da dança brasileira são: Roseli Rodrigues e Andreia Pivatto, a nível internacional

busco referência no trabalho de Alvin Ailey. Mas é claro que como coreógrafa busco a minha própria identidade e faço todos os integrantes se envolverem nas criações.

Qual a opinião da Cia sobre os festivais competitivos de dança?

TD: Nós gostamos de festivais competitivos e participamos deles. O problema é quando a competição supera a oportunidade, quando falo “oportunidade” me refiro as coisas que um evento como esse pode nos oferecer: troca de experiências, crescimento, acesso a cultura, oportunidade de mostrar o seu trabalho a um público que entende de dança e ainda por cima ser avaliado por bons profissionais. Aliás, acho que os jurados poderiam dar um feedback maior aos grupos, sei que normalmente são muitos grupos, mas todos pagam caro para estar em um bom festival e merecem isso. Então, quando a competição em si se torna mais importante do que toda a oportunidade, não é bom.  

Fale sobre as oportunidades de Dança Gospel em Festivais.

TD: O que difere a dança gospel da dança secular é o que esta dentro de nós, é o sentimento. Nós dedicamos a nossa arte à Deus. A técnica que usamos é a mesma utilizada por qualquer outro grupo. Acho um erro festivais de dança inaugurarem modalidade de “dança gospel”. Os grupos de dança gospel, devem se encaixar nas modalidades que sempre existiram nos festivais: Jazz, Dança Contemporanea, Danças Urbanas, Ballet Clássico, Sapateado e etc.

Quais os locais em que a Cia de apresenta?

TD: Festivais, Mostras de Dança, Igrejas, Shows diversos, Teatros, nas ruas (praças, palcos externos), temos projetos de dançar em comunidades carentes, núcleos assistenciais e presídeos.

O que você destaca na carreira da Cia?

TD: A principal pessoa a ser destacada é Jesus! Mas sobre as outras coisas, somos destacados pela diversidade, pela excelência técnica (que é difícil de ser encontrada no meio gospel), pela persistência aos nossos sonhos! Nós não temos limites, nós somos levados pelo vento do espírito de Deus, onde ele soprar, iremos. Queremos chegar a lugares altos!

Qual o maior sonho profissional?

TD: Temos muitos sonhos, sonhos grandes e pretensiosos, mas prefiro não revelar agora, para não estragar a surpresa...rsrsrs. Mas posso revelar que temos projetos ainda esse ano de levar o nosso espetáculo a crianças carentes!

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