Valéria Rodrigues conta como conseguiu se tornar uma grande adoradora

Valéria Rodrigues conta como conseguiu se tornar uma grande adoradora

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:40

A cantora Valéria Rodrigues, de 33 anos, nasceu em São Paulo (SP), capital, onde, desde criança, teve o talento despertado para a música. Aos 15 anos, foi diagnosticada com leucemia e quase teve o sonho de se tornar cantora interrompido. Pela fé, Valéria teve a saúde completamente restaurada e, atualmente, vive no Espírito Santo ao lado do esposo, tecladista e pastor da Igreja Universal, Cleber Carvalho. A cantora e compositora conta com cinco Cds gravados, sendo o último “No Monte Estarei”, lançado pela gravadora Line Records. Em entrevista, ela conta como conseguiu alcançar o sucesso e se tornar uma grande adoradora do Senhor Jesus.

Valéria, conte-nos como foi a sua infância?

Desde pequena, eu sofri muito com problemas familiares. Meus pais se separaram quando eu tinha sete anos, e isso foi muito difícil para mim, pois, por mais que eu acompanhasse as brigas entre eles, eu queria que os meus pais ficassem juntos. Mas a convivência foi insuportável. E lembro que por diversas vezes meu pai chegava de madrugada dos bailes e, por causa do ciúme, minha mãe derrubava tudo dentro de casa. Isso mexia muito comigo e com meus irmãos, a tal ponto que com sete anos já pensava em suicídio.

Como descobriu que estava com leucemia?

Eu sempre fui muito doente. Aos três meses de idade fiquei internada por vários dias, mas foi aos 15 anos que comecei a sentir dores fortes nas pernas e nos pés. Eu lembro que à medida que andava, sentia como se estivesse pisando em agulhas. Quando fui ao médico, recebi a notícia que estava com leucemia. Essa doença acabou com minha adolescência, pois não conseguia sair de casa para nada, só queria ficar deitada. Eu sentia muitas dores em todo o corpo, tinha vômitos e não havia forças em mim nem para levantar.

Você foi curada pela fé?

Sim, pela fé no Senhor Jesus. Quando aconteceu a separação dos meus pais, minha mãe se converteu na Igreja Universal do Reino de Deus e eu também a acompanhava. Quando a doença surgiu, nós já estávamos na presença de Deus e, mesmo diante da gravidade do caso, eu sabia que Deus iria me curar. Durante três meses, minha mãe me levou carregada para as reuniões. Até que um dia o pastor realizou uma oração de imposição de mãos, e, na mesma semana, ao realizar um novo exame, foi constatada a minha cura.

Como começou seu envolvimento com a música até se tornar cantora?

Sempre gostei de música. Quando criança, na escolinha da Igreja, eu cantava e levava as fitas cassetes de louvores, tocados nas reuniões, para cantar também em casa. Então comecei a compor algumas canções e a cantar nas reuniões da Igreja. No ano 2000 gravei meu primeiro Cd de forma independente e, hoje, já são 4 cds independentes, um DVD gravado em Goiânia, e agora este novo trabalho “ No Monte Estarei” pela gravadora Line Records.

Comente um pouco sobre este novo álbum

A música de trabalho é a canção título “No monte estarei” que traz a participação do Rodrigo Mozart, Queila Martins e Pregador Luo. Há também uma canção estilo árabe/judaica; outra canção romântica com Rodrigo Mozart e com uma pegada mais Pop Rock, mesclada com Hip Hop junto com Pregador Luo. Não deixando de lado a adoração nos restantes das músicas.

Qual é o seu objetivo como cantora e adoradora?

Como adoradora, o meu propósito é que todos cheguem ao pleno conhecimento da verdade e reconheçam que Jesus é o Senhor, derramando aos pés Dele a própria vida. Eu sou prova viva do que Ele pode fazer na vida de alguém, pois era uma criança problemática, com a família destruída, sem saúde, que vivia um tormento e, hoje, tenho um casamento feliz; estou curada, e posso evangelizar por meio da música. Graças a Deus, tenho tido êxito por onde vou e muitas pessoas dão testemunhos. Recentemente, no interior de Vitória (ES), eu estava cantando em um culto, e um traficante, que estava passando de bicicleta na calçada, parou em frente à Igreja para ouvir a reunião. Na hora da adoração, ele entrou no templo e no outro dia procurou o pastor para se desfazer de todas as armas, decidido a abandonar a vida errada. Às vezes as pessoas não valorizam o louvor, mas Deus tem o seu próprio meio de tocar nas pessoas e eu estou aqui, pronta para servir e ser sempre um instrumento nas mãos Dele.  

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