Ações e renda fixa são os investimentos mais afetados pela crise, diz dirigente do BC
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes, afirmou nesta quinta-feira, dia 23 de outubro, que o principal impacto da crise financeira internacional está no investimento em carteira (ações e renda fixa).
De acordo com dados do BC, neste mês, a saída de investimentos estrangeiros de aplicações em ações foi de US$ 4,3 bilhões, até ontem. Esse valor é bem maior do que a saída registrada em setembro que foi de US$ 1,877 bilhão.
No caso das aplicações em renda fixa, houve entrada de US$ 1,182 bilhão, em setembro. Em outubro, até esta data, o total caiu para US$ 842 milhões.
Altamir Lopes disse que o Investimento Estrangeiro Direto (IED , até agora, não foi afetado pela crise. "Não houve interrupções nesses fluxos, o que confirma a tese de que, para o investimento direto, o olhar se volta para o longo prazo."
Em setembro, o IED chegou a US$ 6,258 bilhões, o maior valor para meses de setembro e o segundo maior da série histórica iniciada em 1947. No ano, O IED acumula US$ 30,834 bilhões, contra US$ 27,982 bilhões de janeiro a setembro do ano passado. A projeção do BC é fechar o ano com US$ 35 bilhões.
Hoje, foi publicado no Diário Oficial da União decreto que isenta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) a entrada no país de capital estrangeiro destinado ao mercado financeiro. Segundo o Ministério da Fazenda, o objetivo é estimular o aumento do volume de moeda estrangeira no país, no momento em que faltam de linhas de crédito internacionais.
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