A inflação medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV), divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) avançou em novembro e foi de 1,04%. Em outubro, o índice havia indicado alta de 0,93%. De acordo com o Dieese, os preços dos alimentos voltaram a ser as principais pressões de aumento da inflação.
O grupo Alimentação subiu 2,81% no mês. Entre os produtos que foram os "vilões" no mês, o destaque foi a carne bovina, que subiu 11,01% e acumula alta de 26,12% em quatro meses.
Entre os produtos in natura, também houve alta nos preços das frutas (6,09%), com reajustes acentuados no abacate (39,75%), uva (11,83%), limão (9,60%) e laranja (6,93%).
Já entre os produtos industrializados, as maiores altas foram observadas para os seguintes itens: açúcar (11,98%), farinha de trigo (5,65%) e óleos (2,55%). Comer fora de casa também ficou mais caro: 2,03% para refeições principais e 0,98% para lanches.
Na pesquisa do Dieese, o custo do Transporte (0,61%) teve a segunda maior taxa de alta, impulsionado pelo reajuste nos combustíveis (1,49%), principalmente no álcool (3,84%).
"Somente os dois grupos contribuíram com 0,89 pp no cálculo da inflação deste mês", informou o Dieese em nota.
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