Alimentos sobem e puxam alta do ICV na cidade de SP em novembro

A inflação na cidade de São Paulo medida pelo Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ), acelerou para 0,52% em novembro, alta de 0,21 pontos percentuais sobre outubro, quando ficou em 0,31%. A alta foi pressionada pelo grupo alimentação, que subiu a 1,55%, aponta divulgação desta terça-feira (6).

O aumento da alimentação foi responsável, sozinho por 0,45 pontos percentuais na taxa do mês, ressalta o Dieese. “Os demais grupos pouco impactaram o cálculo da inflação de novembro”, aponta o comunicado.

Dentro de alimentação, os subgrupos produtos in-natura e semielaborados subiram 2,49%, os produtos da indústria alimentícia registraram alta de 0,68% e alimentação fora do domicílio, de 0,99%.

Nos produtos in natura e semielaborados, peixes e frutos do mar subiram 8,37%, legumes, 8,23%, raízes e tubérculos, 3,40%, hortaliças, 3,01%, frutas, 2,64%, e carnes, 2,47%.

No subgrupo indústria da alimentação, são destaques o café em pó (2,16%), pão francês (1,66%) e leite em pó (1,44%). Na alimentação fora do domicílio  houve aumento tanto para refeição principal

(0,92%) como para lanches (1,09%).

Demais grupos

Os grupos habitação (0,10%) e transporte (0,14%) apresentaram taxas pequenas, e em conjunto, contribuíram com 0,04 ponto percentual para o cálculo da inflação.

Quanto ao vestuário (0,41%), apesar da variação relativamente mais alta, a contribuição foi de

0,01 ponto percentual na taxa de novembro, diz o Dieese. O grupo equipamento doméstico apresentou deflação de  0,12%, com queda em todos os seus subgrupos.