Anfavea aponta queda de 25% na venda de automóveis em novembro

Anfavea aponta queda de 25% na venda de automóveis em novembro

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:31

Anfavea aponta queda de 25% na venda de automóveis em novembro

As vendas de automóveis registraram em novembro queda de 25% em comparação com o mês anterior, segundo informou, no dia 4 de dezembro, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A produção de carros também foi afetada e caiu 34% de outubro para cá.

"A freada foi muito forte", afirmou o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, ao apresentar os números de novembro. Na média diária, a queda ficou em 14,5%.

Os empréstimos anunciados no mês passado pelo governo federal e estadual, que somaram praticamente R$ 8 bilhões, para injetar recursos e garantir crédito para o consumidor final foram absorvidos apenas no fim do mês. De acordo com Schneider, a queda poderia ter sido maior sem esse dinheiro. “Aos poucos, ele começa a ser absorvido pelo mercado: o dinheiro da Nossa Caixa ainda não foi liberado e o Banco do Brasil disponibilizou R$ 2 bilhões", afirmou.

Em entrevista coletiva de final do ano, Schneider revisou as metas propostas em janeiro e evitou fazer previsões para 2009. "Tivemos dois anos: o primeiro foi até setembro e o segundo começou nessa data." A primeira estimativa de crescimento foi de 24%; agora o percentual apontado é 14%, comparado com 2007. Já a perspectiva de crescimento foi de 15% para 8,8% relativo ao ano anterior.

"Só conseguimos fechar as nossas metas graças às vendas de setembro", completou o presidente da Anfavea. Sobre o próximo ano, ele disse que as previsões serão feitas a partir de janeiro, "quando se entenderá melhor os efeitos da crise no mercado". "Se 2009 for como 2008, está bom. Acredito que as montadoras tentarão manter os investimentos."

Pela primeira vez em seis anos, período em que a indústria cresceu cerca de 10% ao ano, a Anfavea notou demissões no período: 0,4% (480 funcionários). "Mas estamos fazendo tudo o que é permitido pela legislação trabalhista para não demitir, como dar férias coletivas", completou. Mesmo assim, o ano fechou com 40.540 contratações e aumento de 9,6%. "Já queríamos crescer menos porque o mercado acompanhava com dificuldades o nosso ritmo", concluiu.

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