O Banco Central Europeu (BCE) manteve a taxa de juros inalterada em 1,5% pelo terceiro mês consecutivo, optando por não afrouxar as recentes altas das taxas, apesar de uma piora da crise da dívida. A decisão, que era amplamente esperada, ocorre após a taxa de inflação da zona do euro subir para 3% no ano em setembro, após registrar 2,5% no mês anterior.
Os indicadores de sentimento econômico pioraram significativamente desde a última reunião de política monetária, e o BCE espera que a inflação caia abaixo de sua meta de "menor, mas próximo a 2%" no próximo ano. No entanto, os mercados estarão observando os sinais sobre o prazo de qualquer corte da taxa de juros.
A maior parte dos analistas previa que o BCE manteria a taxa de juros, mas alguns acreditavam uma baixa moderada devido ao fato de os bancos atravessarem dificuldades de financiamento e se recusarem a emprestar dinheiro entre eles pela desconfiança diante da incerteza sobre a Grécia e a possibilidade de declarar moratória.
É possível que o Conselho do BCE não tenha tomado a decisão de forma isolada e que alguns de seus membros tenham demonstrado serem favoráveis a baixa.
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